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Mote: “Se a Polícia Federal sabe, logo o FBI e a N.O.M. saberão.”

Prelúdio: Filho de uma família de descendentes de imigrantes chineses, você cresceu em São

Paulo, no Brasil. Depois de entrar para a faculdade de Direito, você decidiu que queria seguir a área

Penal, pois desejava prender corruptos e trazer justiça para seu país. Enquanto estudava para passar

nos disputadíssimos concursos públicos brasileiros, você buscava orientação espiritual no budismo e

disciplina física e mental nas artes marciais.

Uma noite, você teve um sonho no qual você era visitado por um tigre branco que se

comunicava através de metáforas e frases de sabedoria oriental. Ele lhe contou sobre o Dô, uma

prática milenar que envolvia todo um modo de vida capaz de trazer serenidade de espírito, o

equilíbrio do corpo e a clarificação da mente dentre outras coisas que você procurava. Guiado pelo

misterioso ser primordial, você conseguiu contatar e entrar para a Irmandade de Akasha; começando

assim o seu treinamento no Dô.

Anos depois você passou em um concurso para a Polícia Federal e quando foi chamado você

teve que se afastar da Irmandade, mas não sem antes receber um aviso de seu mestre; ele lhe contou

que a PF era praticamente uma organização subordinada a um complexo sistema de polícia mundial

centralizado no FBI americano. Em seguida, mostrou uma matéria de uma revista que continha uma

entrevista com o ex-diretor do FBI no Brasil explicando o financiamento da PF em troca de favores.

Você questionou por que ele estava dizendo aquilo e ele apenas respondeu através de enigmas que

você descobriria com o tempo.

Nos anos que se seguiram, você participou de diversas operações. Muitas envolviam interesses

políticos por trás do Estado, mas poucas foram às oportunidades em que você conseguiu prender

corruptos. Estes estavam sempre muito bem protegidos. O país tinha inclusive uma lista extensa de

bandidos internacionais semeadores de corrupção. De produtores de cinema envolvidos com tráfico

de drogas a “procurados” pela Interpol. Você aprendeu que muitos estavam conectados a grupos de

influência mundial e que a cooperação entre as polícias era fundamental para impedir a impunidade.

Foi nessa mesma época em que você trabalhou com Phil Campbell, um agente do FBI que conduzia

operações no Brasil. Ele lhe mostrou “coisas”, tecnologias e formas de investigar que você nem

imaginava que existiam. Entre uma situação e outra, ele também contou e provou que a mesma

revista da matéria que seu mestre tinha lhe mostrado recebia dinheiro do partido que estava no

governo. Aparentemente havia interesses muito além da soberania nacional envolvidos.

Durante suas férias, você tentou voltar e se comunicar com seu mestre da Irmandade de

Akasha, mas ele tinha desaparecido. Você descobriu então que Phil tinha o seguido. Ele disse para

você esquecer a Irmandade, que eles não eram para você e que já estava na hora de você se unir a

Tecnocracia. Depois de entender do que se tratava, você decidiu que o único jeito de tentar descobrir

a verdade se sobre a Nova Ordem Mundial era aceitando a proposta de Phil.

Conceito: Você é um espião da PF que faz parte dos Operativos da NOM. Você passa a maior

parte do tempo disfarçado de um hacker dos Anonymous, enquanto recolhe informações da internet.

Por ser um membro em aprovação, você está constantemente sobre suspeita de outros Tecnocratas.

Dicas de Interpretação: VOCÊ EVITARÁ AO MÁXIMO MATAR ALGUÉM. Mentir é

necessário em sua profissão, mas você também evita, preferindo a omissão. Se lhe obrigarem a

cumprir ordens que firam seus princípios, você dará um jeito de encobrir suas alternativas utilizadas.

Lembre-se que você está nessa para tentar descobrir a verdade e não para cercear a liberdade alheia.

Avatar: O Tigre Branco Primordial é o seu Avatar e ele se recusa a aceitar o paradigma

Tecnocrata e o seu desvio da interiorização, o que resulta em conflitos internos constantes.