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MAPPA
Material de Apoio ao Planejamento
e Práticas do Aprofundamento
Unidade Curricular 3
Ciências Humanas, Arte e Matemática
#quem_divide_multiplica CHS e MA
T UC 3
Ciências Humanas, Arte, Matemática
#quem_divide_multiplica
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
e Matemática e suas Tecnologias
Números também empoderam
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Programa de Enfrentamento à Violência contra
Meninas e Mulheres da Rede Estadual de São Paulo
NÃO SE ESQUEÇA!
Buscamos uma escola cada vez mais acolhedora para todas as
pessoas. Caso você vivencie ou tenha conhecimento sobre um caso
de violência, denuncie.
Onde denunciar?
– Você pode denunciar, sem sair de casa, fazendo um Boletim de Ocorrência
na internet, no site: https://www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br.
– Busque uma Delegacia de Polícia comum ou uma Delegacia de Defesa
da Mulher (DDM). Encontre a DDM mais próxima de você no site
http://www.ssp.sp.gov.br/servicos/mapaTelefones.aspx.
– Ligue 180: você pode ligar nesse número - é gratuito e anônimo - para
denunciar um caso de violência contra mulher e pedir orientações sobre
onde buscar ajuda.
– Acesse o site do SOS Mulher pelo endereço https://www.sosmulher.sp.gov.br/
e baixe o aplicativo.
– Ligue 190: esse é o número da Polícia Militar. Caso você ou alguém esteja
em perigo, ligue imediatamente para esse número e informe o endereço
onde a vítima se encontra.
– Disque 100: nesse número você pode denunciar e pedir ajuda em casos
de violência contra crianças e adolescentes, é gratuito, funciona 24 horas
por dia e a denúncia pode ser anônima.
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Secretaria da Educação
Unidade Curricular 3
MAPPA
Material de Apoio ao Planejamento
e Práticas do Aprofundamento
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
e Matemática e suas Tecnologias
Ciências Humanas,
Arte, Matemática
#quem_divide_multiplica
Números também empoderam
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Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Hubert Alquéres
Secretária Executiva
Ghisleine Trigo Silveira
Chefe de Gabinete
Fabiano Albuquerque de Moraes
Coordenadora da Coordenadoria Pedagógica
Viviane Pedroso Domingues Cardoso
Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Nourival Pantano Júnior
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APRESENTAÇÃO DO MAPPA
Professor, o conteúdo que você tem em mãos é o Material de Apoio ao Planejamento e Práticas do
Aprofundamento (MAPPA), ou em outras palavras, o seu guia para a implementação da parte flexí- vel do Currículo do Novo Ensino Médio do Estado de São Paulo: os Aprofundamentos Curriculares.
Nas páginas a seguir, você encontrará informações e orientações para o desenvolvimento das Uni- dades Curriculares que compõem este aprofundamento. Cada Unidade Curricular é composta por
novos componentes inéditos, os quais foram idealizados pensando nos professores das diferentes
áreas do conhecimento deste aprofundamento. Por isso, para apoiar seu trabalho no componente
que você escolheu, além das orientações gerais, você contará também com sequências de ativida- des. Cada uma dessas atividades possui duração média prevista de quatro semanas, tendo como
objetivo principal oferecer aprendizagens contextualizadas que favoreçam o aprofundamento das
competências e das habilidades da Formação Geral Básica e o desenvolvimento das habilidades
dos Eixos Estruturantes (Investigação científica, Processos criativos, Mediação e intervenção so- ciocultural e Empreendedorismo). Além disso, por meio dessas práticas, que têm como finalidade
o apoio à formação integral dos estudantes, estes terão a oportunidade de desenvolver aprendi- zagens que contribuam com os seus interesses e suas necessidades particulares, articulando, ain- da, seus estudos com os Temas Contemporâneos Transversais, os Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável, seus respectivos Projetos de Vida, as possibilidades mediante o mundo do trabalho e
as suas perspectivas para com o ingresso Ensino Superior.
Sendo assim, com o intuito de melhor apoiá-lo na organização do seu cronograma, projetos e
planejamento das aulas, bem como o de assegurar o percurso e a integração prevista para os
componentes de cada Unidade Curricular, você encontrará neste material propostas e sugestões
de atividades, com suas respectivas orientações. É importante lembrar que você, juntamente com
toda a equipe de docentes da unidade escolar, possui a liberdade para selecionar as atividades e
materiais que melhor se adequam à sua realidade local, levando em conta também adaptações in- clusivas para melhor atender os estudantes elegíveis aos serviços da Educação Especial. Ademais,
você e sua equipe escolar podem planejar e organizar o tempo de cada percurso e integrações
possíveis entre os componentes, tendo em vista os objetivos, as competências, as habilidades e
os objetos de conhecimento propostos. No início das orientações de cada um dos componentes,
você encontrará uma breve introdução do que será desenvolvido, as competências e habilidades
em foco e o(s) eixo(s) estruturantes que estão no centro do percurso. Ainda para apoiá-lo nesse
processo, você encontrará atividades-exemplo, com sugestões de sequências de práticas, mate- riais de apoio, dicas para momentos de integração com os demais componentes e momentos
de diferentes tipos, como avaliação e autoavaliação. Muitas dessas informações aparecerão em
boxes chamados, por exemplo “Saiba mais” e “De olho na integração”, entre outros, com o intuito
de apresentar conteúdos complementares, que são úteis durante as suas aulas. Você pode seguir,
adaptar, ampliar ou usar essas atividades como inspiração para o seu planejamento. Lembre-se
sempre: o seu protagonismo, seus conhecimentos e experiências, assim como os de seus colegas,
são fundamentais para o êxito de todos ao longo deste percurso.
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COMPONENTE 1
COMUNIDADE E NÚMEROS: SIMPLES E
IMPARCIAL
DURAÇÃO: 30 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Matemática ou Física
INFORMAÇÕES GERAIS:
O componente Comunidade e números: simples e imparcial está organizado em cinco atividades,
com o objetivo de oferecer aos estudantes um percurso de aprendizagem com foco no apro- fundamento de habilidades dos eixos estruturantes: Investigação Científica, Processos Criativos,
Mediação e Intervenção Social e Empreendedorismo. As atividades propostas foram estruturadas
em torno de metodologias ativas, para que os estudantes possam participar de maneira ativa e
protagonista. Os objetos de conhecimentos matemáticos desse componente possibilitará ao estu- dante aprofundar-se na interpretação e análise de diferentes conjuntos de dados numéricos que
representam suas comunidades no âmbito local, estadual e federal, auxiliando-os nos aspectos da
tomada de decisão no que se refere ao seu projeto de vida e no mundo do trabalho ou no posicio- namento crítico em relação ao exercício da cidadania com aplicação da Probabilidade e da Estatís- tica em amostras probabilísticas ou não probabilísticas, com o propósito de elaborar argumentos
nas análises de situações diversas no contexto da Ciências Humanas Sociais e Aplicadas. Para isso,
o estudante será orientado a planejar e executar uma pesquisa estatística sobre temas envolvendo
cidadania, de maneira que as questões pesquisadas pelos jovens devem compor com os demais
componentes desta Unidade Curricular as sessões da revista digital proposta neste percurso.
Objetos de Conhecimento: Probabilidade: amostras probabilísticas e não probabilísticas; análise
de dados por meio de gráficos, distribuição normal, medidas e diagramas estatísticos.
Competências e Habilidades da Formação Geral Básica a serem aprofundadas: Competências 2, 3, 4 e 5.
EM13MAT312 Resolver e elaborar problemas que envolvem o cálculo de probabilidade de eventos em
experimentos aleatórios sucessivos.
EM13MAT511 Reconhecer a existência de diferentes tipos de espaços amostrais, discretos ou não, e
de eventos, equiprováveis ou não, e investigar implicações no cálculo de probabilidades.
EM13MAT407
Interpretar e comparar conjuntos de dados estatísticos por meio de diferentes diagramas
e gráficos (histograma, de caixa (box-plot), de ramos e folhas, entre outros), reconhecendo
os mais eficientes para sua análise.
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COMPONENTE 1 [ COMUNIDADE E NÚMEROS: SIMPLES E IMPARCIAL ]
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EM13MAT202
Planejar e executar pesquisa amostral sobre questões relevantes, usando dados coletados
diretamente ou em diferentes fontes, e comunicar os resultados por meio de relatório
contendo gráficos e interpretação das medidas de tendência central e das medidas de
dispersão (amplitude e desvio padrão), utilizando ou não recursos tecnológicos.
Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Científica, Processos criativos,
Intervenção e mediação sociocultural, Empreendedorismo
EMIFMAT01
Investigar e analisar situações problema identificando e selecionando conhecimentos
matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua
representação.
EMIFMAT05
Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à matemática
para resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a
produção de novos conhecimentos matemáticos, comunicando com precisão suas
ações e reflexões relacionadas a constatações, interpretações e argumentos, bem como
adequando-os às situações originais.
EMIFMAT07 Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais aplicando conhecimentos e
habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado.
EMIFMAT10
Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à Matemática
podem ser utilizados na concretização de projetos ou produtivos, considerando as
diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
Os eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:
Investigação Científica Empreendedorismo
Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural
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ATIVIDADE 1
INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas
Professor apresente o componente para os estudantes, e explique como devem se organizar para
os estudos.
Oriente os estudantes sobre a organização de um Caderno de Registros, cujas anotações serão
utilizadas para a produção de notícias que irão compor uma revista digital que será elaborada por
todos os componentes desta Unidade Curricular ao final do semestre.
Todas as anotações são importantes, pois eles serão autores de notícias que possuem relevância
social, e assim será possível colocar em prática os conhecimentos adquiridos em todos componen- tes curriculares, de forma a enriquecer os debates e suas produções.
Inicialmente, em uma roda de conversa, questione como entendem e o que esperam deste Com- ponente: Comunidade e números: simples e imparcial.
Socialize as opiniões dos estudantes, verificando se já observaram as pesquisas que apresen- tam dados numéricos, e que precisam de leitura e interpretação de acordo com o contexto em
que foi realizada, e que os números apresentados não indicam apenas quantidade, mas que há
muitas informações implícitas, e que, muitas vezes, as pessoas não conseguem interpretar os
dados para tomar decisões ou argumentarem sobre o tema. Será que já perceberam que, nos
noticiários, em geral, quando são realizadas as leituras, raramente há uma intervenção sobre o
motivo de se ter obtido aquele resultado? Outro ponto importante é o de que fazer uma inter- pretação depende dos conhecimentos e das experiências que as pessoas têm sobre o assunto,
ou seja, para tomar boas decisões, é preciso ter repertório e conhecimento sobre o assunto, para
sair do lugar comum e ter condições de argumentar de forma coerente, considerando sua linha
de raciocínio.
Organize-os em grupo para vivenciarem a análise de notícias envolvendo interpretação dos resul- tados numéricos de uma pesquisa.
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Notícia 1:
Na última eleição de 2018, foram eleitos 513 deputados, distribuídos conforme gráfico a seguir:
Fonte: https://www.camara.leg.br/internet/agencia/infograficos-html5/ComposicaoCamara2019/#text6.
Acesso em: 13 jan. 2022.
Oriente-os a produzirem um texto, a partir do que conhecem sobre o assunto, contextualizando
este resultado, refletindo sobre questões como: qual leitura vocês fazem do resultado dessa elei- ção? Que argumentos justificam esse resultado, e fundamentam a interpretação do grupo?
Professor, após a conversa entre os integrantes do grupo, organize um momento para que cada
grupo realize a leitura da sua produção. Nesse momento, lembre os estudantes de que devem
realizar a leitura de acordo com o que foi escrito, pois já é o momento de orientar a escrita do
texto no processo de elaboração da revista digital, e exercitar a escuta. Uma forma de socializar é
utilizar a técnica “mostre o texto”, que consiste em, após a escrita do texto, selecionar uma produ- ção e projetar ou ler para toda a turma, de forma que todos possam contribuir de forma positiva
na escrita colaborativa, considerando as ideias centrais da produção. Essa é uma técnica que, se
feita com frequência, proporciona aos estudantes aprender com o outro, assim, oriente sobre essa
forma de trabalho, considerando que, no decorrer das atividades, eles vão produzir notícias que
serão compartilhadas, assim eles podem perceber se foi clara a mensagem, e iniciar os registros
para a produção da revista digital.
Observe os diferentes argumentos sobre os resultados da eleição, e então sistematize, conver- sando sobre o quanto é importante termos repertório para interpretação dos dados publicados
de uma pesquisa. Anote o que os estudantes trazem que fundamentam seus argumentos, como,
por exemplo: a cultura da sociedade em relação à posição social da mulher; historicamente, o
interesse da mulher sobre política; as vozes que não são consideradas, entre outras. Enfatize que,
para interpretar dois números, muitas questões foram pensadas, desde a do senso comum, que se
limita a comparar os números, até as mais complexas, trazendo um contexto histórico social que
aponta indícios para esse resultado.
Para a segunda notícia, a análise pode ser feita nos grupos, ou com toda a turma.
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Notícia 2:
A taxa de analfabetismo no Brasil passou de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019.
Nessa notícia, os estudantes devem observar que as informações estão em dados percentuais. Ob- serve como vão interpretar esses dados. Registre as opiniões. Provavelmente devem citar que, em
relação aos dados percentuais, a taxa é baixa, ou ainda, que a diferença entre os dois dados é pe- quena. Em geral, é esse o tipo de leitura que a maioria da população faz. Chame
a atenção para os dados brutos, então, após a socialização do que entenderam
sobre a notícia, leia ou projete a notícia divulgada sobre os dados de analfa- betismo no Brasil: Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e
escrever. Disponível em: https://cutt.ly/mIbUgeF 1
. Acesso em: 17 jan. 2022.
Chame a atenção para o que está por trás da notícia. Por exemplo, explore esses dados: ao consi- derar 6,8%, aparentemente é um valor razoável, mas quando consideramos a população do país,
é revelada uma realidade que requer uma análise mais profunda. Discuta com os estudantes quais
seriam as causas para que o país tenha esse quadro.
Para essa conversa, você poderá apresentar outros exemplos, a partir de notícias que trazem da- dos numéricos, assim, os estudantes devem observar o que os números revelam e, nos dois casos,
há necessidade de se conhecer a história que está presente na produção desses números, daí a
necessidade de articular outros saberes das demais áreas de conhecimento para formular argu- mentação e ter fundamentação para posicionar-se diante dos fatos.
SAIBA MAIS
Conheça o Guia da Educação Midiática, produção do Instituto Palavra Aberta – Edu- camídia. Sugerimos as páginas 62, 71 e 77 para conversar com os estudantes sobre
notícias e sua produção, além de apresentar outros exemplos para análise de uma
notícia. Você pode baixar a versão gratuita, disponível em: https://cutt.ly/IFWkoPD.
Acesso em: 24 jan. 2022
Oriente-os para o Caderno de Registros, completando com as ideias dos outros grupos.
1 https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-a- nalfabetos#:~:text=A%20taxa%20de%20analfabetismo%20no,ainda%2011%20milh%C3%B5es%20de%20analfabetos.
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AVALIAÇÃO
Observar como os estudantes mantêm o diálogo em assuntos que requerem argumentos que sejam co- erentes com suas ideias. Verificar como se comportam diante de uma opinião contrária. Uma sugestão
é organizar uma ficha de acompanhamento dos debates, para que, pontualmente, ou em grupos, possa
dar uma devolutiva para os estudantes.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 4 aulas
Considerando que os estudantes já tiveram contato com estudos referentes à pesquisa e ele- mentos da estatística, neste momento, sugerimos aplicar a metodologia World Café, para fazer o
diagnóstico do que sabem sobre os assuntos, além de proporcionar a oportunidade do diálogo,
ampliando e/ou complementando o repertório entre os estudantes, para ampliar esses conheci- mentos na aplicação de outros contextos.
Sugerimos uma organização, mas é possível adaptá-la de forma a fomentar o diálogo colaborativo
e a troca de conhecimento.
Organize as mesas da sala de aula para grupos de 4 a 5 estudantes. Depois que estiverem nos
grupos, devem escolher um integrante para ser o anfitrião. Conte que seu papel é o de receber
os demais grupos no momento que fizerem o rodízio, e será o guardião das ideias que serão dis- cutidas a cada rodada. Em cada mesa, distribua folhas para que os registros das conversas sejam
realizados. Para cada mesa, apresentar uma questão para o diálogo, de forma que todos possam
contribuir com suas ideias, e, tratando-se de uma retomada, as perguntas podem ser objetivas,
para que, depois, possam sistematizar as ideias em um painel que todos possam visualizar durante
a socialização.
Questões:
1) Quais são as etapas de uma pesquisa?
2) Como definir o público-alvo?
3) O que é uma amostra? Como calcular o tamanho de uma amostra?
4) Qual a importância da margem de erro?
5) O que significa intervalo de confiança?
Estipule o tempo para a conversa, e sinalize quando será o momento da troca dos grupos, fican- do fixo o anfitrião. Após esse momento, escolha um anfitrião para responder uma pergunta, e os
demais complementam, fazendo o mesmo procedimento até finalizar as questões, organizando
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em um painel as respostas. Comente com os estudantes que esses conceitos serão utilizados para
desenvolver as atividades deste componente.
Professor, para ampliar o assunto, a abordagem sobre a amostra não probabilística deve ser intro- duzida para que seja possível fazer escolhas ao realizarem uma pesquisa. Uma sondagem inicial
pode ser feita para saber se já têm uma noção da diferença entre amostra probabilística e não
probabilística. Anote no quadro, abaixo de cada situação. a opinião dos estudantes.
Em seguida, organize-os em pequenos grupos, para analisarem as duas situações.
Situação 1: De uma população de 1000 pessoas, serão sorteadas 100 pessoas para compor uma
amostra aleatória simples. Todas as pessoas preenchem um cadastro, e cada cadastro é numerado
de 1 a 1000. A partir desse cadastro, são sorteadas 100 pessoas aleatoriamente.
Situação 2: Um pesquisador aborda os pacientes de um hospital após passarem pela recepção
para saber sobre a qualidade do atendimento.
Questione: Qual a população em cada situação? Você consegue identificar a amostra em cada
uma delas?
Organizados em grupos, os estudantes refletem sobre as duas situações, analisando a partir de
questões como: os membros da população de cada situação possuem a mesma probabilidade de
serem escolhidos?
Essa discussão contribuirá para que os estudantes observem a diferença entre os dois tipos de
pesquisa. Na situação 1, todos os membros foram numerados e sorteados aleatoriamente, assim
todos têm a mesma probabilidade de serem sorteados. Na situação 2, os membros não têm a
mesma probabilidade de serem escolhidos, pois têm influência das escolhas do pesquisador,
e ainda não é possível generalizar os resultados para a população, pois amostras não proba- bilísticas não garantem a representatividade da população. Explore com os estudantes outras
situações que envolvam pesquisas probabilísticas e não probabilísticas. Verifique se ficou clara a
diferença entre elas.
Explore situações em que uma outra amostra é mais vantajosa.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas
Professor, os tipos de amostras probabilísticas foram explorados na Formação Geral Básica. É pos- sível fazer essa retomada e ampliar para os tipos de amostras não probabilísticas.
Converse com os estudantes sobre a importância do tamanho mínimo da amostra, pois isso de- pende da confiabilidade em relação à margem de erro da pesquisa.
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As amostras não probabilísticas podem ser divididas em: amostragem acidental, amostragem por
Julgamento, amostragem Intencional, amostragem por Quotas.
Para conhecerem as amostras não probabilísticas, propomos a metodologia da sala de aula in- vertida, em que os estudantes pesquisam exemplos dos tipos de amostras não probabilísticas.
Eles podem organizar grupos para essa pesquisa, a partir de assuntos de relevância social. Após a
organização dos temas, agende uma data para a apresentação.
SAIBA MAIS
Amostragem não Probabilística: Adequação de Situações para uso e Limitações de amos- tras por Conveniência, Julgamento e Quotas. Disponível em: https://cutt.ly/KId4CbH.
Acesso em: 13 jan. 2022.
Se achar conveniente, informe aos estudantes que a amostragem por quotas será trabalhada nas
próximas aulas, repertoriando-os quanto aos elementos da pesquisa. Uma situação em que a
amostra não probabilística está presente são as pesquisas referentes à eleição, que serão explora- das na próxima atividade.
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ATIVIDADE 2
INTRODUÇÃO
Semana 5: 2 aulas
Esta atividade tem o objetivo de investigar, analisar e explicar o significado dos quocientes par- tidários para compreender a organização da distribuição das vagas dos candidatos a cada pleito
eleitoral no sistema proporcional.
Organize os estudantes em grupos, disponibilize computadores com acesso à internet, caso não
seja possível, disponibilize cópias de textos indicados no link: https://cutt.ly/GIGfuOG. Acesso
em: 21 jan. 2022. Use, ainda, os links indicados no box “saiba mais”, ou, ainda, proponha aos es- tudantes que utilizem, se possível, seus aparelhos móveis para realizar uma pesquisa em fontes
confiáveis sobre os temas a seguir:
• Pesquisa eleitoral;
• Sistema Eleitoral Majoritário;
• Sistema Eleitoral proporcional;
• Quociente Eleitoral;
• Quociente Partidário;
• Cálculo de Média.
SAIBA MAIS
Professor, para saber mais a respeito de fontes confiáveis e uso dessas fontes,
sugerimos a leitura de: Fontes de informação: definição, tipologia e confiabilidade.
Disponível em: https://cutt.ly/dI8OiJn. Acesso em 24 jan. 2022.
Para esta atividade, sugerimos uma roda de conversa sobre os conceitos pesquisados. Durante a
discussão, solicite aos estudantes que anotem no Caderno de Registros as informações necessá- rias, para que possam retomá-las sempre que preciso.
Os estudantes organizam uma síntese sobre o tema escolhido, indicando o tipo de amostra de
uma pesquisa eleitoral, a partir das questões norteadoras:
• Qual é o tipo de amostra utilizada para realizar uma pesquisa para vereador de uma cidade?
• Qual a diferença entre Sistema Eleitoral Majoritário e Sistema Eleitoral Proporcional?
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COMPONENTE 1 [ COMUNIDADE E NÚMEROS: SIMPLES E IMPARCIAL ]
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• Na Câmara Federal, Assembleia Legislativa e Câmaras Municipais no Brasil, qual é o tipo de
sistema eleitoral utilizado?
• O candidato com maior número de votos válidos na eleição será eleito?
SAIBA MAIS
Escopo e metodologia das pesquisas. Disponível em: https://cutt.ly/CIWVhfo. Aces- so em: 18 jan. 2022.
Eleições 2016: saiba como calcular os quocientes eleitoral e partidário. Disponível
em: https://cutt.ly/gIWVIfm. Acesso em: 18 jan. 2022.
Você sabe como funcionam os sistemas proporcional e majoritário? Disponível em:
https://cutt.ly/nIWV6gB. Acesso em: 18 jan. 2022.
Nesse momento, propomos que sistematize junto aos estudantes os conceitos abordados, anotan- do-os no Caderno de Registro para futuras consultas. Também servirá para que você, professor,
acompanhe o desenvolvimento da turma.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 4 aulas
Professor, proponha um estudo de caso em que os estudantes possam aplicar os conceitos ante- riormente pesquisados.
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Caso:
Em um determinado município, o pleito eleitoral teve 18100 (dezoito mil e cem) votos e 11 (onze)
vagas a vereador para serem preenchidas, nas quais:
Coligação ou partido Votos (para a legenda e ao candidato)
Partido “1” 5700
Partido “2” 3100
Partido “3” 1050
Partido “4” 6750
Votos em branco 900
Votos nulos 600
Organizados em grupos, os estudantes devem encontrar o Quociente Eleitoral (QE), o Quociente
Partidário (QP) e a Média, analisando os resultados encontrados.
Para o QE, observe se os grupos desconsideram os votos brancos e nulos para esse cálculo, de- vendo encontrar o valor de 1509. Atenção, professor, conforme o Código Eleitoral, art. 108, esta- rão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido ou coligação que tenham obtido votos
em número igual ou superior a 10% (dez por cento) do quociente eleitoral, tantos quantos o res- pectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.
Para QP, deve considerar a quantidade de votos válidos do partido ou da coligação, e dividir pelo
valor do QE:
Partido “1”: 5700
1509
= 3
Partido “2”: 3100
1509
= 2
Partido “3”: 1050
1509
= 0
Partido “4”: 6750
1509
= 4
Os estudantes devem verificar que as vagas preenchidas pelo quociente partidário foram:
3 vagas para o partido “1”
2 vagas para o partido “2”
0 vaga para o partido “3”
4 vagas para o partido “4”
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COMPONENTE 1 [ COMUNIDADE E NÚMEROS: SIMPLES E IMPARCIAL ]
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Lembrando que, mesmo tendo o partido direito às vagas pelo cálculo do QP, apenas candidatos
com votação correspondente a mais de 10% do QE poderão preencher as vagas.
Totalizando 09 vagas por quociente partidário, não preenchendo as 11 vagas disponíveis, faltando
duas vagas a serem preenchidas, sendo necessário o cálculo da média, conforme a seguir:
• No cálculo da primeira vaga, divide-se o total de votos que o partido obteve pelo número de
vagas que seus candidatos conquistaram no quociente partidário acrescido de um, vejamos:
Partido “1”: 5700
3 + 1
= 1425
Como o partido “1” obteve uma média maior, a
primeira vaga remanescente vai para ele, passando
a ter 4 vagas.
Partido “2”: 3100
2 + 1
=1033,333...
Partido “3”: 1050
0 + 1
= 1050
Partido “4”: 6750
4 + 1
= 1350
Explore com os estudantes os procedimentos para o preenchimento da 2a vaga remanescente:
• No cálculo da segunda vaga remanescente, para os partidos que não ganharam a primeira
vaga remanescente, divide-se o total de votos que o partido obteve pelo número de vagas
que seus candidatos conquistaram mais 1. O partido que ganhou a primeira vaga remanes- cente, entra no cálculo considerando a nova quantidade de vagas mais 1.
Partido “1”: 5700
3 + 1 + 1
= 1140
Como o partido “4” obteve a maior média, a
segunda vaga remanescente no município fictício
em questão é dele.
Partido “2”: 3100
2 + 0 + 1
= 1033,333...
Partido “3”: 1050
0 + 0 + 1
= 1050
Partido “4”: 6750
4 + 0 + 1
= 1350
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Assim, o município fica sendo representado por vereadores da seguinte maneira:
• 04 Representantes do partido “1”;
• 02 Representantes do partido “2”;
• 0 Representantes do partido “3”,
• 05 Representantes do partido “4”.
• Totalizando 11 vereadores no município “X”.
Professor, após o estudo de caso, sugerimos uma roda de conversa, para que os grupos socializem
com a turma as considerações feitas nas situações apresentadas. Questione os estudantes sobre
outros aspectos:
• Como os votos nulos, brancos e abstenções influenciam a quantidade de votos válidos em
uma eleição? Espera-se que os estudantes percebam que, quanto maior a quantidade de
pessoas que votam branco ou nulo, ou não comparecem ao local de votação, menor a
quantidade de votos válidos.
• Que consequência a grande quantidade de votos brancos, nulos e abstenções pode gerar
na maneira como uma eleição será definida? Espera-se que os estudantes percebam que
uma grande quantidade de votos nulos ou brancos e abstenções faz com que uma quan- tidade menor de pessoas decida o resultado das eleições. Comente que, por causa desses
cálculos, é falsa a informação que comumente circula entre as pessoas de que, se 50% da
população votar branco, o pleito é anulado.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas
Proponha a criação de uma notícia de conscientização em relação à influência do resultado de
uma eleição, considerando os votos válidos, brancos e nulos, assim como as abstenções.
Oriente para o Caderno de Registros, e que essa notícia poderá ser utilizada para compor a revista
digital da turma ao final do semestre letivo. Para socializar as produções, pode-se utilizar nova- mente a técnica “mostre o texto”.
AVALIAÇÃO
Professor, após esta atividade, você terá feito várias observações a respeito dos desenvolvimentos das
produções dos estudantes e na sua formação integral, verificando se identificam e explicam questões
socioculturais e ambientais, aplicando conhecimentos e habilidades matemáticas para avaliar e tomar
decisões em relação ao que foi observado.
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ATIVIDADE 3
INTRODUÇÃO
Semana 9: 2 aulas
Professor, o objetivo desta atividade é aprofundar a interpretação e a análise sobre o significado
de “Comunidade e números: simples e imparcial”, com base em dados estatísticos apresenta- dos em relatórios oficiais sobre assunto ou acontecimento de interesse público, difundidos pelos
meios de comunicação, ou não.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, converse com os docentes dos componentes: C2: Tópicos de Cidadania e C3: Cidadania: promo- ção e proteção de direitos. Os temas estudados nesses componentes são voltados para o tema “Cidada- nia”, em contextos: igualdade e equidade entre homens e mulheres, brancos e negros, levantamento de
direitos sociais, políticos, culturais e econômicos, racismo estrutural, desigualdade de gênero, trabalho
infantil, violência, educação, saúde, juventude, reclusos.
Além das questões tratadas nos componentes acima, outras situações impactam a desigualdade social.
Para essa atividade, as aulas serão dedicadas à compreensão da análise estatística de amostras
probabilística dos dados divulgados em relatórios do PNAD Contínua – Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que
visa a produzir indicadores para acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, a médio e lon- go prazo, da força de trabalho, e outras informações necessárias para o estudo e desenvolvimento
socioeconômico do País. Disponível em: https://cutt.ly/NUiLAVN. Acesso em: 22 dez. 2021.
Organize os estudantes em grupos, disponibilize uma cópia com o resultado da pesquisa ou com- putadores com acesso à internet, combine um tempo para realização dessa atividade, e oriente os
estudantes a produzirem um registro sobre o assunto, para que, no momento seguinte, possam
compartilhar com todos o que pesquisaram. A seguir, os temas de que trata essa publicação.
Tema 1: Serviços de saneamento básico e energia elétrica
Tema 2: Posse de bens e serviços nos domicílios
Tema 3: População residente
Professor, sugerimos que os estudantes sejam orientados para fazer a análise a partir de alguns
critérios, como, por exemplo, comparação dos indicadores.
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Sugerimos algumas orientações para nortear a leitura do relatório:
1. Destaque um ou mais trechos do relatório que demonstrou avanço nos resultados.
2. Observe se os resultados dos indicadores da pesquisa mantiveram-se estáveis, cresceram
ou decresceram. Estabeleça um comparativo para a sua análise com base em seus conheci- mentos matemáticos, analisando o significado por trás desses resultados.
3. No relatório, os resultados dos dados da pesquisa são apresentados em porcentagens ou
números absolutos. Escolha um trecho de uma das situações e analise o impacto desses
resultados no planejamento de políticas públicas.
4. Produza um pequeno texto sobre a relação que você consegue estabelecer com análise do
relatório e a proposta do componente “Comunidade e números: simples e imparcial”.
Ao concluírem a produção dos textos, promova uma roda de conversa em que os estudantes com- partilhem suas ideias sobre a análise do relatório. Ao final, sugerimos que oriente os estudantes a
acrescentar anotações no Caderno de Registros.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, converse com os docentes dos componentes C2: Tópicos de Cidadania e C3: Cidadania: pro- moção e proteção de direitos, com a finalidade de ampliar a reflexão a respeito do termo “comunidade
e números”, na perspectiva de mostrar o “poder dos números”. Para isso, é preciso escolher dados reais
que mostram diferenças marcantes no exercício da cidadania, os temas estudados nesses componentes
voltados para “Cidadania” que contenham dados estatísticos, com o intuito de analisá-los quantitati- vamente, interpretar os significados quanto aos contextos: igualdade e equidade entre homens e mu- lheres, brancos e negros, levantamento de direitos sociais, políticos, culturais e econômicos, racismo
estrutural, desigualdade de gênero, trabalho infantil, violência, educação, saúde, juventude, reclusos.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 4 aulas
Com objetivo de aprofundar os conhecimentos matemáticos com foco no estudo de probabilidade
a partir de amostras probabilísticas de pesquisas estatísticas. Sugerimos consultar os dados pú- blicos coletados pelo Pnad Contínua – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, eles estão
disponíveis nas estatísticas de divulgação anual. Disponível em: https://cutt.ly/iUHMuub. Aces- so em: 03 jan. 2022. Essa publicação trata do módulo temático sobre Tecnologia da Informação
e Comunicação – TIC, nos aspectos de acesso à Internet e à televisão, e posse de telefone móvel
celular para uso pessoal. A investigação abrangeu o acesso à Internet e à televisão nos domicílios
particulares permanentes, e o acesso à Internet e a posse de telefone móvel celular para as pes- soas de 10 anos ou mais de idade.
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Organize os estudantes em duplas, disponibilize uma cópia com o resultado da pesquisa, ou com- putadores com acesso à internet, combine um tempo para essa atividade, e oriente os estudantes
a produzir um registro sobre o assunto, para que, no momento seguinte, possam compartilhar
com todos o que aprenderam. Professor, a seguir oriente os jovens na leitura, interpretação e aná- lise do relatório, solicite que escolham um trecho da pesquisa e reformulem a apresentação dos
dados que consideram um avanço na “Utilização da Internet no domicílio”. Anote esses dados em
forma de tabela, elabore um gráfico adequado para representá-los.
Após a finalização da tabela, os grupos formulam questões para explorar o assunto pesquisado.
Essas questões podem tratar do espaço amostral: qual amostra está presente? Qual é a probabili- dade de ocorrer um evento? Além de outras questões que entenderem interessantes.
Após essa formulação, os grupos trocam as questões, e um responde a do outro. Essa metodologia
contribui para que os estudantes explicitem o que aprenderam de maneiras diferentes, produzin- do formas de leitura das análises.
Professor, sugerimos finalizar a atividade com uma roda de conversa em que os estudantes ex- põem e socializam suas ideias e os registros feitos de cada uma das situações sobre o que apren- deram. Ao final, oriente-os a levar os registros aperfeiçoados para o Caderno de Registros, com- pletando com as ideias dos outros grupos.
SAIBA MAIS
Portal da OBMEP – O que é probabilidade? Disponível em: https://cutt.ly/SULE19k.
Acesso em: 04 jan. 2022.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas
Professor, o objetivo é criar notícias com dados numéricos e probabilísticos com precisão acerca
das constatações de interesse social, e de maneira imparcial. Retome a organização dos jovens em
duplas, combine um tempo para essa atividade. Oriente os estudantes que a notícia é um gênero
textual jornalístico narrativo, informativo e imparcial, pois relata um fato e transmite informações
sobre determinado tema, com o objetivo de apresentar o fato de maneira rápida, contando o que
realmente interessa para o leitor logo no início do texto.
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SAIBA MAIS
Para conhecer sobre a estrutura de uma notícia, para orientação aos estudantes,
sugerimos a leitura do artigo: Da estrutura de um discurso O discurso jornalístico.
Disponível em: https://cutt.ly/rI4HFrN. Acesso em: 24 jan. 2022.
Ao finalizarem as produções, organize um momento para que os jovens possam revisar e compar- tilhar suas escritas. Por fim, as notícias devem ser levadas para a revista digital.
AVALIAÇÃO
Mobilize uma autoavaliação, verificando se investigam e analisam situações selecionando conhecimen- tos matemáticos relevantes para uma dada situação para sua atuação como escritor e leitor investigati- vo. Você, professor, poderá utilizar algumas questões norteadoras, como: Quais cuidados você teve para
selecionar os dados estatísticos e probabilísticos que serviram como base para a escrita da notícia?
Como você realizou a seleção do tema que utilizou na escrita, ou seja, quais foram os aspectos deter- minantes para a escolha do tema? Qual foi a principal dificuldade encontrada para inserir na notícia os
dados estatísticos? Quais aspectos matemáticos você considerou na sua leitura investigativa?
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ATIVIDADE 4
INTRODUÇÃO
Semana 13: 2 aulas
Professor, o objetivo é planejar uma pesquisa estatística amostral em que os estudantes optem
por uma pesquisa estatística com amostra probabilística, ou não probabilística, motivados pe- las discussões e aprendizagens proporcionadas pelos temas dos componentes curriculares deste
aprofundamento. Organize os estudantes em grupos, e combine um tempo para que os jovens
definam um tema, para que, no momento seguinte, possam avançar no planejamento da pesquisa
estatística. Definido o tema de cada grupo, sugerimos a socialização e criação de um quadro com
a sistematização.
Na continuidade, proponha aos estudantes realizar o registro no quadro dos aspectos a seguir:
definição do problema (o que pesquisar, e por que pesquisar?) justificativa (o motivo de interesse
nessa informação); público-alvo (quem participará?); tipo de pesquisa (amostral – uma amostra
da população estatística é consultada); instrumento adequado para coleta de dados (questionário
físico ou eletrônico, votação, entrevistas ou algum outro meio).
Quadro síntese
Tema Definição do
Problema
Justificativa Público-alvo Tipo de
pesquisa
Instrumento para a
coleta de dados
Grupo A
Grupo B
Grupo C
Fonte: Elaborado pelo autor
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, oriente os grupos para conversar com os professores responsáveis pelos componentes C2:
Tópicos de Cidadania e C3: Cidadania: promoção e proteção de direitos, conforme o tema escolhido por
eles que mais se relaciona, para receber orientações sobre viabilidade, relevância e aspectos contrários
ou favoráveis ao tema, e sugestões de abordagens, na perspectiva de mostrar o “poder dos números”.
Os temas estudados nesses componentes são voltados a diferentes contextos sobre “Cidadania”: igual- dade e equidade entre homens e mulheres, brancos e negros, levantamento de direitos sociais, políticos,
culturais e econômicos, racismo estrutural, desigualdade de gênero, trabalho infantil, violência, educa- ção, saúde, juventude e reclusos.
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Professor, sugerimos uma roda de conversa que proporcione um momento para que cada grupo
apresente suas reflexões e considerações sobre as escolhas que determinaram o planejamento da
pesquisa estatística.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 4 aulas
Sugerimos iniciar com uma retomada, para verificar com os grupos qual o público-alvo escolhido
para a pesquisa planejada. Solicite que analisem a possibilidade e a viabilidade de realizar uma
pesquisa amostral probabilística ou não. Professor, sob sua mediação, indicamos que promova
uma reflexão sobre população amostral, com problematizações sobre definição da população que
representará o público-alvo, como garantir que uma amostra não seja tendenciosa e que possibi- lite conclusões. Apresentamos essas sugestões de questões norteadoras para inspirar o seu pla- nejamento das reflexões: “Como determinar a parte da população do público-alvo que fará parte
da pesquisa?”; “São necessários critérios para determinar as características das pessoas que farão
parte dessa amostra?”; “Como determinar a quantidade de pessoas para a amostra?”.
Em continuidade, os grupos devem decidir qual será a técnica de seleção de amostra a ser adota- da na pesquisa planejada. É normal que tenham dúvidas na definição da melhor técnica, portanto,
lembre-se de três pontos que os grupos também devem considerar: recursos e tempo disponíveis,
e dificuldade em realizar a coleta dos dados. Para encerrar essa etapa, oriente-os a incluir a técnica
de amostra escolhida no quadro síntese.
SAIBA MAIS
Professor, para cálculo do tamanho da amostra, acesse o link. Disponível em:
https://cutt.ly/MIB0WTt. Acesso em: 07 jan. 2022.
Proponha aos estudantes uma situação em que possam aplicar os conhecimentos sobre o ta- manho da amostra, para que, no momento seguinte, utilizem na sua pesquisa, interpretando as
variáveis e aplicando os algoritmos da estatística.
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SAIBA MAIS
Amostra. Disponível em: https://cutt.ly/WULEyvO. Acesso em: 04 jan. 2022.
Agora é o momento para a criação do instrumento para a coleta de dados de uma pesquisa.
Organize os estudantes em grupos, disponibilize uma cópia com o texto “Instrumentos de coleta
de dados em pesquisas educacionais” (Disponível em: https://cutt.ly/bEdZWaA. Acesso em:
07 jan. 2022.), ou computadores com acesso à internet. Combine um tempo para essa atividade.
Após a leitura, os grupos devem definir qual instrumento utilizarão na busca de informações,
e, em seguida, elaborar e criar o instrumento para a coleta de dados. Professor, sugerimos que
proporcione um momento para que cada grupo aplique o instrumento idealizado nos demais es- tudantes da turma, para verificar se as respostas obtidas e as questões elaboradas são suficientes
para obtenção dos dados almejados pela pesquisa.
Professor, oriente os grupos a elaborar o cronograma para a execução da pesquisa, incluindo o
período estimado para realizá-la e para apresentar os resultados. Converse com os estudantes
sobre algumas condutas éticas a serem respeitadas para garantir os direitos e liberdade dos su- jeitos participantes da pesquisa, e explicar que os dados coletados serão confidenciais. Destaque
a importância de construir relações interpessoais com base no diálogo e respeito à diversidade,
agindo de forma ética e responsável para consigo e para com o outro.
Organize um momento para conversar com os estudantes sobre a organização dos dados que
podem evidenciar diversos aspectos do assunto ou fenômeno que está sendo estudado, permitin- do-lhes tirar importantes conclusões.
Solicite aos grupos para listarem os principais aspectos que se deve levar em consideração na orga- nização dos dados coletados. Se os dados brutos, ou seja, os dados coletados sem nenhum tipo de
tratamento, forem organizados em uma planilha eletrônica, que possui a vantagem de flexibilidade
de inserir novas informações, e comporta uma grande quantidade de dados, isso minimiza os erros
que podem ocorrer no processo de organização e tratamento das informações. Vale ressaltar que
não existe uma forma única de preparar uma base de dados para análise. Professor, após os estu- dantes organizarem os dados, sugerimos iniciar a análise estatística dos dados coletados.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas
Professor, o objetivo é a análise estatística, que requer determinar os valores das Medidas de Ten- dência Central e das Medidas de Dispersão dos dados. Sugerimos o uso de planilhas eletrônicas,
que possuem uma série de fórmulas matemáticas que visam a facilitar cálculos relativos aos dados
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da pesquisa estatística, como obter a média aritmética, a mediana, a variância, o desvio padrão,
e muitas outras, que auxiliam nas análises das medidas de centralização e dispersão. As planilhas
permitem, também, fazer representações gráficas, e a importação da seleção do melhor gráfico
para representar cada tipo de conjunto de dados.
A moda e a média aritmética são duas medidas utilizadas para caracterizar a pesquisa de determi- nado grupo de valores, possibilitando compará-los em populações diferentes. A moda e a mediana
podem ser encontradas utilizando as planilhas eletrônicas, a partir de ferramentas de classificação.
Para agilizar os cálculos estatísticos com uma quantidade muito grande de dados, as planilhas
eletrônicas possuem funções para cálculos de variância e desvio-padrão que exigem apenas a
seleção das células que contém os dados a serem considerados nos cálculos.
Sugerimos que os grupos se organizem para realizar a análise estatística da pesquisa. Para orien- tar a análise dos grupos, exponha questões como: Após calcular as medidas de tendência central,
qual delas expressa melhor a tendência dos valores observados? Houve uma discrepância consi- derável entre eles, ou a ocorrência foi mais uniforme?
Em algumas das variáveis existe a presença de um valor bem maior ou bem menor do que os
demais? Em caso afirmativo, nessa variável a média aritmética é a melhor medida para traçar o
perfil do conjunto de valores?
Nas variáveis que apresentaram valores bem maiores e bem menores em comparação às medidas
calculadas, elencar quais os fatores podem ser relacionados a esses fatos. É possível criar uma
hipótese para mudar esse cenário para melhor?
Apresente aos estudantes o significado de uma distribuição normal de dados, ou seja, quando
os valores das medidas de tendência central estão próximos; e o histograma, como o gráfico que
melhor representa dados agrupados em classes ou intervalos. Analise com eles se a distribuição
dos dados obtidos em suas pesquisas pode ser considerada normal. No caso de dados com duas
ou mais modas ou medidas centrais, média, moda e mediana muito distantes, temos o caso de
distribuições não normais, e, nesse caso, vale investigar os motivos que geram essas diferenças na
incidência dos dados.
AVALIAÇÃO
Professor, prepare uma devolutiva a partir de suas observações durante o percurso e das etapas do pla- nejamento estudadas até o momento, no sentido de sinalizar se os estudantes estão se aproximando, e
o que falta para que eles alcancem as habilidades propostas para esse componente. Para isso, considere
se os estudantes: utilizam e sistematizam informações resultantes de investigações científicas; reconhe- cem e analisam questões sociais, culturais e problemas sociais, estabelecendo uma integração com os
demais componentes curriculares deste aprofundamento; planejam as etapas da pesquisa estatística
definidas até a seleção da amostra.
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ATIVIDADE 5
INTRODUÇÃO
Semana 17: 2 aulas
Após a realização da análise estatística dos dados da pesquisa os estudantes, eles devem compilar
todos os dados e as informações, para iniciar a organização da notícia. Sugerimos, considerar: a
contextualização, a justificativa, o público-alvo, o objetivo, os impactos dos dados do tema esco- lhido, para escrever sobre os resultados encontrados e fazer uma conclusão.
Essas anotações devem ser inseridas no Caderno de Registros, para orientar e nortear a produção
da notícia nas próximas aulas.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 4 aulas
Professor, o objetivo da atividade a seguir é elaborar uma notícia a partir dos resultados da pesqui- sa realizada na atividade anterior, que irá compor a revista digital proposta neste aprofundamento.
Oriente os estudantes a, se possível, utilizar uma linguagem objetiva, acessível e impessoal, apre- sentando a realidade dos fatos, evitando julgamento pessoal.
Para a elaboração da notícia, sugerimos algumas questões para auxiliar na organização da notí- cia, como:
Para divulgar o resultado da pesquisa, será necessário a utilização de gráficos e tabelas, ou so- mente um deles? Quais?
Dos dados coletados, todos serão colocados na notícia ou somente alguns?
Escolha uma manchete, os recursos gráficos, e inicie a produção do texto.
Proponha a utilização de ferramentas digitais para explorar os diversos recursos, formatos e co- res de visualização para a notícia, pois o visual deve ser atrativo, para que o leitor se detenha na
leitura da notícia.
Ao finalizarem as notícias, os grupos trocam-nas entre si, para que os demais grupos avaliem a
clareza e a forma que foi escolhida para a divulgação. Os grupos podem ter um formulário de
avaliação com critérios que podem ser construídos junto com a turma.
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Cada grupo recebe sua avaliação e faz os ajustes, se necessários, antes de enviar para a revista digital.
Durante a elaboração do texto, sugerimos que você, professor, acompanhe as produções textuais,
orientando os estudantes no desenvolvimento do texto da notícia, incentivando-os, propondo
desafios, e estimulando a participação e a interação entre os integrantes do grupo.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 2 aulas
Nesse momento, os estudantes devem fazer uma curadoria das notícias produzidas durante as
atividades, para compor a revista digital.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, a organização da revista digital será elaborada pelo componente C4: Histórias contadas por
imagem, no qual constam as orientações para a produção da revista, na atividade 5.
Em uma roda de conversa, os estudantes fazem suas considerações acerca dos dados apresenta- dos, discutindo de que forma os números impactam nas informações para determinados público,
em uma reflexão num processo de autoavaliação, com seu feedback complementando o processo
de avaliação do percurso que fizeram.
AVALIAÇÃO
Partindo das estratégias pedagógicas adotadas e das observações feitas durante o percurso e etapas do
planejamento, considere se os estudantes:
• Investigaram e analisaram situações-problema, identificando e selecionando conhecimentos
matemáticos relevantes para uma dada situação, elaborando modelos para sua representação.
• Identificaram e explicaram questões socioculturais e ambientais, aplicando conhecimentos e
habilidades matemáticas para avaliar e tomar decisões em relação ao que foi observado.
• Selecionaram e mobilizaram intencionalmente recursos criativos relacionados à matemática para
resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a produção de novos
conhecimentos matemáticos, comunicando com precisão suas ações e reflexões relacionadas a
constatações, interpretações e argumentos, bem como adequando-os às situações originais.
• Avaliaram como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à Matemática podem
ser utilizados na concretização de projetos, ou produtivos, considerando as diversas tecnologias
disponíveis e os impactos socioambientais.
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COMPONENTE 2
TÓPICOS DE CIDADANIA
DURAÇÃO: 45 horas
AULAS SEMANAIS: 3
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Filosofia ou Sociologia ou História
INFORMAÇÕES GERAIS:
O componente curricular Tópicos de cidadania tem como questão central conceitos e ideias
sobre igualdade e equidade como uma reflexão sobre a justiça. Nesse contexto, propomos como
aporte teórico os pensamentos de Aristóteles e John Rawls. Equidade e igualdade, no mundo con- temporâneo, passam pela noção de meritocracia, princípio do liberalismo econômico. A noção de
meritocracia nessa proposta proporcionará ocasião para o exercício da análise crítica, assim como
as políticas públicas voltadas para a inclusão política, social e econômica.
Dessa forma, acreditamos, os estudantes poderão conhecer melhor e refletir sobre as diferentes
perspectivas de equidade e justiça, e, nesse contexto, produzir conteúdo relacionado a tópicos de
cidadania para publicação digital, ao final desse percurso.
Objetos de conhecimento: a questão da igualdade e da equidade como uma reflexão sobre a
justiça; o liberalismo e a meritocracia; o processo de universalização de direitos sociais, políticos,
culturais e econômicos; a igualdade e a equidade na construção de políticas públicas.
Competências e Habilidades da Formação Geral Básica a serem aprofundadas: Competência 5
EM13CHS502 Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc.,
desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância
e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade
e o respeito às diferenças e às liberdades individuais.
Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Processos Criativos e Empreendedorismo
EMIFCHS04 Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão
crítica sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica,
política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
EMIFCHS10 Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando as diversas tecnologias
disponíveis, os impactos socioambientais, os direitos humanos e a promoção da cidadania.
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COMPONENTE 2 [ TÓPICOS DE CIDADANIA ]
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Os eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:
Investigação Científica Empreendedorismo
Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural
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COMPONENTE 2 [ TÓPICOS DE CIDADANIA ]
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ATIVIDADE 1
INTRODUÇÃO
Semana 1: 3 aulas
Professor, nesta primeira atividade, propomos que os estudantes analisem e avaliem situações
hipotéticas pensadas a partir de fatos da vida cotidiana.
Situação 1: Helena, mãe de dois filhos e líder comunitária, à frente de uma associação de artesa- nato com a finalidade de apoiar mulheres empreendedoras. Como liderança, estava sempre en- volvida com busca de apoio e divulgação dos trabalhos artesanais, além da sua própria produção.
Ela também acumulava obrigações domésticas. Helena queria fazer muito mais pelo empreen- dedorismo feminino, representar a luta das mulheres por melhores condições de vida era um
sonho. Certa vez, disseram que ela poderia se candidatar para vereadora, ela tinha um excelente
currículo com uma plataforma bem definida, mas a sua jornada exaustiva de afazeres revelou-se
um fator impeditivo para a sua candidatura.
Situação 2: Mariana, uma jovem indígena, ao terminar o ensino médio, procurou um curso técni- co em Gastronomia, conforme seu projeto de vida, que é trazer para os restaurantes ingredientes
e técnicas culinárias da sua cultura. O curso era pago, e somente ela poderia arcar com os custos.
Assim, Mariana procurou um emprego, e encontrou uma vaga como balconista em uma padaria
famosa, no horário das 05h00 às 13h00, o que encaixaria perfeitamente com o curso pretendido.
Seu currículo foi selecionado, e o representante do departamento de recursos humanos ao tele- fone elogiou as referências, e disse que o seu perfil era perfeito para a vaga. Ao chegar para a
entrevista e identificar-se, o entrevistador informou que, infelizmente, ela não preenchia os requi- sitos. Mesmo sem dizer o motivo de somente ao vê-la pessoalmente concluir que ela não poderia
preencher a vaga, Mariana entendeu que o motivo era ético-racial.
Situação 3: Eduardo, cadeirante, morador da periferia, finalmente conseguiu um emprego, mas logo
as barreiras foram minando as suas esperanças. As calçadas, os ônibus, que deveriam ser subsídios
para se chegar no seu emprego, muitas vezes eram obstáculos. Seus constantes atrasos, e até ausên- cias, tornaram a sua rotina de trabalho insustentável. Ele acabou perdendo mais essa oportunidade.
Professor, a essas situações podem ser acrescidas outras, capazes de ilustrar situações em que
pessoas ou grupos se encontram em processo de exclusão e encontram mais dificuldades para a
realização dos seus projetos de vida.
Para apoiar os estudantes na problematização das situações propostas, sugerimos as seguintes
questões que podem servir como um roteiro:
1. Indique em quais situações as personagens têm seus talentos limitados?
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2. Na sua opinião, quais fatores (naturais, sociais ou culturais) contribuem para que essas si- tuações aconteçam? Explique.
3. Qual problema você identifica na situação 2? Explique.
4. A sub-representação das mulheres na representação política é um problema e existem dife- rentes fatores para que essa situação ocorra. Você acredita que a situação 1 representa um
desses fatores? Explique.
5. Por muito tempo, pessoas com deficiências acabam sendo excluídas de uma série de ati- vidades e, dessa forma, boa parte dessa população permanecia reclusa em suas casas. En- tretanto, essa condição foi sendo alterada a partir de movimentos de inclusão. Contudo, a
sociedade ainda parece não estar preparada para uma convivência igualitária entre todos
os cidadãos, conforme a situação 3. Olhando para o seu município, os caminhos, as ruas,
seus espaços de lazer, seus acessos a prédios públicos, que tipo de cidadão é privilegiado
para frequentar esses espaços? Explique.
6. Ampliando as situações hipotéticas 1, 2 e 3 para um conjunto de pessoas, com as mesmas
características, no contexto da população de uma cidade, quais poderiam ser, na sua opi- nião, as consequências sociais?
Professor, espera-se que os estudantes, na questão 1, indiquem situações que refletem questões
relacionadas ao sexismo, racismo e exclusão. Na questão 2, espera-se que os estudantes reconhe- çam que os problemas se evidenciam no contexto do mundo humano, especialmente, no mundo
do trabalho e na representação política, e, dessa forma, são fatores de ordem social e cultural. Na
3a questão, espera-se que os estudantes identifiquem problemas ocasionados por preconceito e
discriminação étnico-racial, pois a personagem apresenta todos os requisitos formais para a vaga
disponibilizada, mas esses quesitos não são validados diante da presença física no momento da
entrevista. Na 4a questão, espera-se que os estudantes identifiquem a dupla jornada de trabalho
como um problema, e que a personagem da situação 1 exemplifica essa situação. Na 5a questão,
espera-se que os estudantes reflitam sobre o seu próprio município e como, no seu entorno, as
calçadas, o transporte público, assim como as lojas, os prédios públicos, apresentam-se como
acessíveis para todos. Espera-se, ainda, que os estudantes reflitam sobre em quais momentos e
lugares eles percebem a presença de deficientes em espaços de trabalho e lazer e, a partir dessa
reflexão, espera-se que respondam como o município está organizado para incluir todos os ci- dadãos, nos diferentes espaços e atividades. Por fim, na 6a questão, espera-se que os estudantes
concluam que a ampliação dessas situações para uma população do município, por exemplo,
poderia ter como consequência, uma sociedade desigual e excludente.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 6 aulas
Tendo como referência a primeira análise, os estudantes devem refletir criticamente sobre a na- tureza histórica, social, econômica e/ou política da desigualdade, preconceito, intolerância e dis- CHS_MAT MAPPA UC3 miolo.indd 44 25/11/2022 14:02:00
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criminação, as suas consequências e as possíveis soluções. Para isso, recomendamos que os estu- dantes leiam as algumas reportagens, conforme exemplo que segue:
Programa Trabalho e Justiça. Rádio Justiça. Reportagem especial: inserção de povos
indígenas no mercado de trabalho. Disponível em: https://cutt.ly/QUcBqTu. Acesso em
27 dez. 2021.
Mulheres na política “naufragas em um oceano de machos”, Jornal da USP.
Disponível em: https://cutt.ly/hUcByjZ. Acesso em: 27 dez. 2021.
Acessibilidade no transporte público, Guia de Rodas.
Disponível em: https://cutt.ly/WUcBp1a. Acesso em 27 dez. 2021.
Em seguida à leitura, os estudantes podem ser orientados para posicionarem-se em relação às
reportagens, a partir de uma carta, nos mesmos moldes da “carta do leitor”.
SAIBA MAIS
Em geral a “carta do leitor” expressa a necessidade do leitor de posicionar-se diante
de um texto (artigo, reportagem, editorial, entre outros, de um meio de comunica- ção), divulgando seu próprio ponto de vista. Na carta do leitor, podemos encontrar
comentários, elogios e críticas ao tratamento dado a um determinado assunto ou
fato. A carta é dirigida ao autor do texto, ou ao meio de comunicação que o publicou.
Vídeo aula Carta de Leitor – Brasil Escola. Disponível em: https://cutt.ly/7FdZFBm.
Acesso em: 27 dez. 2021.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, o componente curricular Cidadania: promoção e proteção de direitos
orienta para que os estudantes façam um estudo dos dados estatísticos apontados
no Atlas da Violência 2021, disponível em: https://cutt.ly/FYE7DUU (Acesso em 22 de
nov. 2021), que traz uma série de informações relacionadas ao panorama brasileiro
da violência. Para compor esse estudo, sugerimos que os estudantes, organizados
em grupos, escolham um dos itens a seguir em destaque no Atlas:
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5. Violência contra a mulher
8. Violência contra pessoas com deficiência
9. Violência contra indígenas
Por se tratar do tratamento de dados estatísticos, oriente os estudantes a conversar com o professor do
Componente Curricular 1, Comunidade e números: simples e imparcial, para apoiá-los na interpretação
dos dados.
A partir da análise dos itens escolhidos, você poderá orientá-los para a apresentação da análise. Nessa
apresentação, os estudantes devem se organizar (elaborar um roteiro). Nesta organização, precisam
explicar o processo de análise (como eles procederam), destacar as informações fundamentais e as
conclusões do grupo.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 3 aulas
Professor, para sistematizar a atividade 1, propomos que os estudantes, organizados em grupos,
realizem uma pesquisa sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5, “igualdade de gê- nero”, e as metas 5.4 (que busca o reconhecimento e valorização do trabalho e assistência domés- ticos não remunerados e promoção de responsabilidade compartilhada dentro do lar e da família,
conforme os contextos nacionais), e 5.5 (que visa a meios de garantir condições de igualdade
de oportunidade de participação e liderança e tomada de decisão na vida política, econômica e
pública). A partir desse objetivo e das metas citadas, propomos que os estudantes retomem a Si- tuação 1, escolham uma meta (5.4 ou 5.5) e criem um infográfico de acordo com a meta escolhida.
O infográfico escolhido deverá compor-se das informações que melhor retratam as dificuldades
das mulheres no contexto da personagem Helena. Oriente os estudantes sobre a construção do
infográfico e sobre a importância de combinar elementos verbais (textos curtos) e visuais (ele- mentos gráficos). As informações no infográfico podem trazer uma composição de dados numé- ricos, citações de especialistas (resumidas), imagens e comparações.
Destacamos que outros Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) podem ser considera- dos, desde que dialoguem com o desenvolvimento da habilidade indicada para este aprofunda- mento curricular.
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SAIBA MAIS
Em 2015, uma nova agenda de desenvolvimento sustentável para os próximos 15 anos
foi proposta para os países membros da ONU, a Agenda 2030, com 17 Objetivos de De- senvolvimento Sustentável (ODS). Para atingir os 17 objetivos propostos que envolvem
defesa dos direitos humanos, ações contra a pobreza, a desigualdade, a injustiça, e
ações contra as mudanças climáticas, entre outros desafios, há a necessidade de um
esforço conjunto de governos, empresas, instituições e sociedade civil. É fundamental
que, no contexto do projeto de vida, os estudantes, nos papéis de influenciadores,
produtores, fornecedores e/ou consumidores, estejam atentos para as ODS.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA ODS 5.
Disponível em: https://cutt.ly/hFdCnPE. Acesso em: 27 dez. 2021.
AVALIAÇÃO
Professor, os estudantes foram desafiados a pensar sobre a desigualdade e a discriminação e as suas
consequências para a sociedade. Nesse contexto, os estudantes podem ser avaliados a partir dos produ- tos apresentados. A avaliação, que tem como um dos fatores o processo reflexivo, exige cuidados como
acolhimento e acompanhamento das dúvidas, mentalidade aberta para os diferentes encaminhamentos
da prática reflexiva dos estudantes e as estratégias que os estudantes utilizaram para apresentar, de
forma clara e coerente, as suas reflexões sobre o assunto estudado. No contexto dos infográficos, a legi- bilidade, a abordagem correta baseada em dados, a objetividade e a indicação das
referências. Dessa forma, sugerimos a construção de uma rubrica de avaliação para
os infográficos.
Para saber mais sobre infográficos e a construção de rubricas de avaliação, veja: Info- gráficos na educação: infograr é legal! Disponível em: https://cutt.ly/2Uc4auZ. Acesso
em: 27 dez. 2021.
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ATIVIDADE 2
INTRODUÇÃO
Semana 5: 3 aulas
Organizados em grupos, em roda de conversa, os estudantes podem, nessa segunda atividade,
conversar sobre as seguintes questões:
A palavra meritocracia deriva da junção de meritum (latim) e cracía (poder em grego), daí o
entendimento de que as posições de poder são determinadas pelo mérito, ou seja, pelo esforço
pessoal. 1) Essa condição pode ser considerada para todas as pessoas, ainda, que as suas origens
e recursos sejam diferentes? Explique 2) Na sua opinião, como a meritocracia pode funcionar?
Justifique a sua resposta. 3) Explique a seguinte afirmação: é injusto pretender que, numa socie- dade historicamente marcada por desigualdades, colocar no mesmo patamar de competição, por
espaços de poder, homens e mulheres, negros, indígenas e brancos, sem considerar origens e
questões históricas e culturais.
Destacamos a importância do registro das considerações, consensos e dissensos. Esses registros
podem ser retomados em aulas expositivas dialogadas.
A partir desse primeiro momento, propomos que os estudantes busquem informações sobre o
processo histórico que tornou o mérito um valor e um critério para a escolha de dirigentes pú- blicos. A partir dessa busca de informações, espera-se que os estudantes reconheçam como um
exemplo de critério de escolha para dirigentes a instalação do regime republicano na França, que
redefiniu os critérios de escolha dos dirigentes públicos como cargos eletivos, administrativos,
equipes de apoio da gestão, como, por exemplo, cargos técnicos, entre outros, que antes eram
escolhidos por renda, classe social e amizades pessoais.
A partir dessas informações, os estudantes podem refletir sobre o mérito para o preenchimento
de cargos e funções de maior prestígio na sociedade brasileira mediante as seguintes expressões,
utilizadas no cotidiano político organizacional.
1. Você já ouviu as expressões “QI (quem indica)”, “amigos do rei”, “apadrinhados” e/ou “afi- lhados”? Se sim, em quais situações. Se não, elabore hipóteses sobre o que elas podem
significar no contexto do preenchimento de cargos e funções?
2. Na sua opinião, as expressões “QI (quem indica)”, “amigos do rei”, “apadrinhados” e/ou
“afilhados” depreciam a ideia de mérito, conforme foi pensada por ocasião do regime repu- blicano francês? Justifique.
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SAIBA MAIS
A meritocracia existe? O vídeo da UNIVESP baseado em um artigo da revista The Eco- nomist questiona o ideal de meritocracia (nos Estados Unidos) como única justifi- cativa para o sucesso dos indivíduos. Disponível em: https://cutt.ly/qFdVBsz. Acesso
em: 23 dez. 2021.
Meritocracia: o que é, vantagens e como implantar nas empresas? FIA – Fundação
Instituto de Administração. Disponível em: https://cutt.ly/VFdBdYd. Acesso em:
28 dez. 2021.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 6 aulas
A partir dos registros da roda de conversa, propomos que os estudantes considerem as seguin- tes situações:
Situação 1: Suzana e Helen concorrem para uma vaga na Faculdade de Direito. As provas das
duas candidatas são idênticas, e realizaram as provas no mesmo prédio, dia e horário. Suzana pen- sa em seguir a mesma carreira da mãe, e Helen é a primeira na família a concorrer por uma vaga
no ensino superior público. Suzana mora em uma casa com um quarto de estudos com uma boa
biblioteca, computador e acesso à internet. Suzana possui certificado de proficiência na língua in- glesa, nível C pela Cambridge English Language Assessment. Já Helen não conta com um espaço
exclusivo para estudos na sua casa, e o acesso à internet é precário.
Situação 2: Victor, com 1m70 de altura, e Rubens, com 1m45, buscavam um livro que ficava na
parte superior da estante que tinha 1m90 de altura. Na biblioteca, um pequeno banco de madeira
com 30 centímetros de altura foi o bastante para ajudar Victor a alcançar o livro, mas esse mesmo
recurso não foi suficiente para Rubens.
Situação 3: Numa festa de aniversário foi proposta uma corrida entre cinco meninos. João e
André com 12 anos, Carlos com 9 anos, Pedro e Alex com 7 anos. João e Carlos são irmãos, e pra- ticam futebol três vezes na semana; André acabou de recuperar-se de uma cirurgia no tornozelo,
e ficou oito meses sem fazer atividades físicas, e Pedro tem um bom desempenho nas aulas de
educação física, mas não pratica nenhum esporte fora da escola, Alex não gosta de correr. Nessa
corrida, todos saíram da mesma marcação, e todos queriam muito o prêmio, mas nem todos ti- nham as mesmas condições de vencer.
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1. A partir das afirmações “a” e “b”, indique aquela que considera mais adequada para cada
uma das situações observadas:
a) Todos, independente das suas especificidades físicas, sociais, culturais e econômicas recebem
o mesmo tratamento na oferta de oportunidades.
b) As diferenças físicas, sociais, culturais e econômicas entre as pessoas são ponderadas na
oferta de oportunidades.
2. Pesquise os significados das palavras igualdade e equidade, e indique as situações que
podem servir de exemplo para cada uma delas.
3. Analise a Situação 3, e indique quem, na sua opinião, venceria a corrida. A todos foram
demandados os mesmos esforços? Justifique a sua resposta, considerando a condição de
cada corredor.
4. Pesquise o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4, “Educação de Qualidade”, e as metas
4.4 e 4.5, e identifique os propósitos do objetivo e das metas indicadas, e explique se o obje- tivo e as metas podem ser considerados para a promoção da igualdade de oportunidades.
5. Pesquise o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10, “Redução das Desigualdades”, e
as metas 10.3 e 10.4, e explique como o objetivo e as metas podem ser considerados me- didas equitativas.
SAIBA MAIS
Charges e tiras humorísticas são bem conhecidas, pois estão presentes em diferen- tes meios de informação como: revistas, internet, jornais, entre outros. É importante
que os estudantes diversifiquem as formas de comunicar ideias e opiniões. Como
recurso didático, as tirinhas possibilitam uma forma diferente de abordar diferentes
assuntos e temas da atualidade, assim como, ao propor que os estudantes elabo- rem as tirinhas, envolver os estudantes em uma atividade ao mesmo tempo crítica
e criativa.
Britânica Escola/ CAPES. Charge e Tira de Quadrinho. Disponível em: https://cutt.ly/UFdNh5s.
Acesso em: 29 dez. 2021.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 3 aulas
Para sistematizar a aprendizagem, propomos que os estudantes elaborem tirinhas com a temática
relacionada à meritocracia e/ ou à igualdade e à equidade, de acordo com o que eles entendem
ser fundamentais para refletir sobre a temática proposta. Esse exercício, ou mesmo o produto,
poderá compor uma sessão da publicação digital.
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COMPONENTE 2 [ TÓPICOS DE CIDADANIA ]
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DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, o componente curricular Cidadania: proteção e promoção de direitos traz a orientação para
que os estudantes realizem a leitura de um trecho da obra de Zygmunt Bauman, Tempos líquidos, p. 11.
A partir dessa leitura, propomos que os estudantes busquem e apresentem, a partir do que foi estu- dado aqui, uma composição de cenas ou fotografias capturadas da internet capazes de representar a
importância do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 10, “Redução das Desigualdades”, e as metas
estudadas (10.3 e 10.4). Essa atividade poderá apoiar a composição de artigos para a Revista Digital.
AVALIAÇÃO
A Atividade 2 trouxe diferentes situações para a manifestação de opiniões. Mas assumir uma posição
demanda também autocrítica, análise dos argumentos utilizados, assim como a percepção de equívo- cos conceituais ou justificativas que não são suficientes para sustentar a posição tomada. Todos esses
pontos devem ser considerados nos processos avaliativos desta atividade, uma vez que o contexto da
manifestação de opinião ou de uma tomada de posição exigirá por parte do estudante o estranhamento
e a desnaturalização de opiniões preconceituosas.
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ATIVIDADE 3
INTRODUÇÃO
Semana 9: 3 aulas
Na atividade 3, sugerimos destacar as políticas compensatórias e ações afirmativas. Neste mo- mento, sugerimos que os estudantes entrem em contato com algumas referências acadêmicas.
Para iniciar, sugerimos que os estudantes leiam os seguintes trechos:
Trecho 1: (...) se não forem iguais, não terão o que é igual, mas esta é a origem das brigas e recla- mações – quando qualquer um dos iguais tem e recebe cotas desiguais ou quando desiguais recebem
cotas iguais. (ARISTOTLE. Nicomachean Ethics. Translated by W. D. Ross, p. 76. Tradução nossa.
Disponível em: https://cutt.ly/dFdN87u. Acesso em: 30 dez. 2021).
Trecho 2: Segundo Fernando Schüler, em artigo no portal Fronteiras do Pensamento, “uma segunda
lição de Rawls diz respeito à justiça econômica”. Seu ponto é defender o que chama de “princípio
da diferença”. Segundo esse princípio, “aceita-se a desigualdade econômica, dentro de certos parâ- metros, desde que todos os botes subam com a maré. Isto é: o arranjo escolhido deve ser o melhor,
dentre as alternativas viáveis, para os menos favorecidos”. Disponível em: https://cutt.ly/RFdMsqY.
Acesso em: 30 dez. 2021.
Trecho 3: A preocupação de Rawls com a implementação da justiça autoriza, portanto, o manejo
de instrumentos adequados visando uma justa distribuição de direitos e recursos, sempre escassos
e custosos (HOLMES; SUSTEIN, 2008). Por isso, as ações afirmativas constituem uma forma de
correção das desigualdades naturais em sociedades atravessadas por disparidades de diversas or- dens. CLÈVE, Clèmerson Merlin. Ações afirmativas, justiça e igualdade, Revista digital de direito
administrativo. vol. 3, n. 3, p. 542-557, 2016, p 546. Disponível em: https://cutt.ly/5FdMj3K.
Acesso em 30 dez. 2021.
A partir dos trechos indicados, os estudantes, organizados em grupos, podem discutir os trechos
em roda de conversa, a partir das seguintes questões:
1. Na sua opinião, a partir do conteúdo dos trechos analisados, as ações afirmativas são justas?
Por quê?
2. Por que, conforme a consideração de Aristóteles, há reclamações, quando desiguais rece- bem cotas iguais? Explique.
3. As cotas para ingresso de negros, pardos e indígenas nas universidades públicas, e as cotas
para candidatura de mulheres para cargos do legislativo e executivo, podem ser considera- das ações afirmativas? Quais correções essas ações pretendem realizar?
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4. Quais outras ações afirmativas você conhece? E quais outras poderiam ser consideradas?
Destacamos a importância do registro das considerações, consensos e dissensos. Esses registros
podem ser retomados em aulas expositivas dialogadas.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 6 aulas
A partir dos registros do que foi discutido na roda de conversa, os estudantes, organizados em
grupos, podem ser orientados para pesquisar ações afirmativas. Nesse contexto, a pesquisa de- verá possibilitar aos estudantes trazer as seguintes informações e reflexões: 1) a origem histórica
das ações afirmativas; 2) definição de ação afirmativa; 3) exemplos, público-alvo, objetivos e
resultados conhecidos das ações afirmativas.
Professor, o relatório é um importante instrumento para comunicar os processos de uma investi- gação. Nesse processo, os estudantes devem trazer informações sobre o que foi pesquisado, de
forma clara e organizada. No contexto da educação básica, o relatório de pesquisa não precisa
trazer todos os elementos de um relatório acadêmico, mas já deverá considerar alguns elementos
capazes de preparar o estudante para esse formato de divulgação científica. Dessa forma, um re- latório deve ser composto por elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Elementos pré-textuais: capa; folha de rosto; resumo; lista de tabelas e imagens (se houver);
Elementos textuais: introdução: apresentação do problema investigado; desenvolvimento: de- talhamento do problema investigado, exposição de definições, indicadores, dados entre outros
elementos capazes de definir a abordagem do assunto investigado. No contexto do desenvolvi- mento, os estudantes, para compor seus argumentos podem acrescentar tabelas, gráficos, qua- dros e ilustrações; conclusão: retomada e síntese do que foi pesquisado, conclusões, observações
complementares, as fontes consultadas e/ou citadas.
Elementos pós-textuais: anexos, documentos, fotos, questionários, roteiros de entrevistas, se houver.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
O componente curricular Cidadania: promoção e proteção de direitos, na Atividade 3, convida os estu- dantes para refletir sobre a violência. Segundo dados do IPEA, entre esses dados, destacamos a violência
contra os jovens e, especialmente, contra jovens negros. No contexto das ações afirmativas, os estudan- tes podem considerar quais outras ações afirmativas além das cotas podem ser pensadas para o enfren- tamento da juventude negra. Essa consideração poderá compor o relatório de pesquisa.
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SAIBA MAIS
Estado da Arte. Revista de Cultura, Artes e Ideias. Podcast – Uma Teoria da Justiça de
John Rawls. Disponível em: https://cutt.ly/1FfCQCo. Acesso em: 29 dez. 2021.
Aristóteles. Ética a Nicômaco. Disponível em: https://cutt.ly/TFfC1gv. Acesso em:
30 dez. 2021.
Toda Matéria. Como fazer um relatório, por Daniela Diana. Disponível em:
https://cutt.ly/aKjyI4B. Acesso em: 20 jun. 2022.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 3 aulas
Professor, para finalizar, espera-se, a partir das pesquisas realizadas, dois produtos: 1. produção
de um relatório; 2. criação de palavras cruzadas, a partir da temática abordada. No contexto das
palavras cruzadas, os grupos podem considerar eleger uma das cruzadas produzidas para compor
a revista digital.
AVALIAÇÃO
Espera-se que os estudantes respondam e demonstrem iniciativa na realização das atividades propos- tas. Em relação ao relatório, espera-se que os estudantes apresentem clareza do raciocínio, concisão
e coerência
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ATIVIDADE 4
INTRODUÇÃO
Semana 13: 3 aulas
Neste momento, os estudantes podem refletir sobre a relação entre solidariedade e promoção dos
Direitos Humanos. Para iniciar essa reflexão, propomos que os estudantes indiquem o que eles
entendem por solidariedade, a partir de uma nuvem de palavras.
Para a formação da nuvem de palavras, pode-se utilizar a lousa, listando as palavras e reali- zando uma explicação sobre a que esse conceito remete, mas sugerimos que se dê preferência
para a criação de nuvem digital, que apresenta uma arte das palavras mais e menos utilizadas.
Ou seja, as palavras aparecem com cores e fontes diferenciadas, e quanto mais uma palavra
se repete, ela se torna mais chamativa, indicando para o grupo o que mais se aproxima de um
entendimento comum. Destacamos que, na internet, é possível encontrar programas de uso
gratuito para esse fim.
Em seguida, você poderá convidar os estudantes para pesquisar em dicionário os significados da
palavra solidariedade, e compará-los com o que está em destaque na nuvem. No contexto dessa
comparação, os estudantes devem considerar se todos os sentidos dessa palavra aparecem na
nuvem, e quais sentidos tiveram maior destaque. Esse primeiro momento de sensibilização, assim
como a consulta ao dicionário, seguida pelo exercício de comparação, tem o objetivo de chamar a
atenção do estudante para os diferentes sentidos da solidariedade, seja como prática de caridade
e filantropia, seja como uma condição ético-política.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
No Componente 4, Histórias contadas por imagens, há a proposta de explorar a posição da mulher na
sociedade, por meio de diferentes imagens sobre o feminino. Aproveitando essa abordagem, sugerimos
que os estudantes pesquisem sobre a sororidade, indicando a motivação para o uso corrente desse
conceito, como ele pode ser interpretado em termos de empatia e solidariedade, e as imagens mais
recorrentes que ele traz.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 6 aulas
Agora, organizados em grupos, os estudantes podem refletir sobre o sentido ético e político da
solidariedade. Para apoiar essa reflexão, propomos a leitura de alguns trechos:
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COMPONENTE 2 [ TÓPICOS DE CIDADANIA ]
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Trecho 1: “(...) a República coisa do povo, considerando como tal, não todos os homens de qual- quer modo congregados, mas a reunião que tem seu fundamento no consentimento jurídico e na
utilidade comum. Pois bem: a primeira causa dessa agregação e uns homens a outros é menos a
sua debilidade do que um certo instinto de sociabilidade em todos inato; a espécie humana não
nasceu para o isolamento e para a vida errante, mas com uma disposição que, mesmo na abun- dância de todos os bens, a leva a procurar um apoio comum. ” (CÍCERO. Da República. Livro I.
Disponível em: https://cutt.ly/KKjum0B. Acesso em: 03 jan. 2022.
Trecho 2: Art. 3o Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quais- quer outras formas de discriminação. (BRASIL. Constituição da República Federativa
do Brasil de 1988. Disponível em: https://cutt.ly/uFfN4in. Acesso em 04 jan. 2022.
Trecho 3: A solidariedade está relacionada com a percepção de interdependência entre todos
os seres humanos, dos seres humanos com o planeta, e com as gerações futuras. Essa percepção
nos orienta para obrigações mútuas frente aos acontecimentos cotidianos, no estabelecimento de
direitos e deveres, nos diferentes vínculos, e nas ações de colaboração necessárias para a vida em
sociedade (Texto redigido especialmente para esse material, 04 jan. 2022).
Trecho 4: Sob o aspecto jurídico, pode-se conceituar solidariedade como o vínculo jurídico que une to- dos os membros de uma sociedade politicamente organizada. Mesmo que não haja sentimento entre
eles, são todos titulares de um condomínio indissolúvel sobre o Estado, que é a própria personalização
do patrimônio material e cultural pertencente a todos. Esta titularidade gera direitos de utilização e
deveres voltados à preservação. (REIS Jorge Renato; QUINTANA, Juliana Gonçalves. O princípio da
solidariedade como meio de realização do macro princípio da dignidade. Revista Digital Constituição e
Garantia de Direitos. Disponível em: https://cutt.ly/fFfMrFJ. Acesso em 04 jan. 2022.
A partir da leitura, propomos as seguintes questões:
1. Os quatro trechos, redigidos por diferentes autores em diferentes momentos, apresentam
qual tipo de vínculo?
2. Em quais trechos a solidariedade é apresentada como elemento unificador do Estado?
3. A partir dos trechos, por quais motivos os indivíduos em uma sociedade se apoiam mutuamente?
4. O que o pagamento de impostos, contribuições e taxas pode nos revelar sobre o aspecto
solidário de apoio comum entre os cidadãos?
5. No trecho 2, o artigo 3o apresenta objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil
em quatro incisos. Explique como esses incisos estão interrelacionados.
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COMPONENTE 2 [ TÓPICOS DE CIDADANIA ]
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Professor, espera-se que os estudantes, ao responder às questões acerca da solidariedade no con- texto jurídico, demonstrem compreensão sobre as implicações de uma sociedade solidária, de
forma que, na questão 1, os estudantes reconheçam que os textos trazem elementos distintos
sobre a ideia de solidariedade. Na questão 2, espera-se que os estudantes identifiquem elemen- tos sobre a finalidade do Estado nos trechos 1, 2 e 4. Na questão 3, espera-se que os estudantes
identifiquem os seguintes motivos: “disposição para procurar apoio comum”, “construir uma socie- dade justa, livre e solidária capaz de promover o bem de todos”, “percepção de interdependência
entre todos os seres humanos, dos seres humanos com o planeta, e com as gerações futuras”, “pro- moção de uma sociedade organizada”. Na questão 4, espera-se que os estudantes identifiquem
no pagamento de tributos uma forma de atender de forma equitativa as necessidades básicas de
todos os cidadãos. Trata-se de um dever compartilhado, ainda que de forma desigual, visando ao
bem comum. Na questão 5, espera-se que os estudantes percebam a relação de interdependên- cia entre os incisos, de forma que a construção de uma sociedade livre, justa e solidária depende
da erradicação da pobreza, da marginalização, da redução das desigualdades sociais e regionais,
assim como o desenvolvimento nacional depende da promoção do bem de todos, independente
da origem, raça, sexo, cor, idade, entre outros elementos reveladores de diferenças.
Em seguida, sugerimos que os estudantes elaborem uma nova nuvem de palavras, a partir do
termo “solidariedade”, e que comparem com a nuvem anterior. Para compreender as diferenças
ou a manutenção das concepções anteriores, sugerimos que os estudantes organizem uma roda
de conversa sobre os resultados das duas nuvens.
SAIBA MAIS
Áudio. Dia Internacional da Solidariedade. Nações Unidas. Disponível em:
https://cutt.ly/ZFfMkH5. Acesso em: 04 jan. 2022.
Livro. Declaração do Milênio. Nações Unidas, setembro de 2020. Disponível em:
https://cutt.ly/hFfM0de. Acesso em: 04 jan. 2022.
Vídeo. IBGE Explica ODS (e os Objetivos do Milênio). Disponível em: https://cutt.ly/BFf1sie.
Acesso em: 04 jan. 2022.
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COMPONENTE 2 [ TÓPICOS DE CIDADANIA ]
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SAIBA MAIS
Oficina Pedagógica de Jornal/Revista Digital. Coordenação: Melise Peruchini, Karla
Marques da Rocha. Disponível em: https://cutt.ly/7Ff22T8. Acesso em: 05 jan. 2021.
O que são preprints?, por Luiz Augusto Campos (editor-chefe da Revista Dados.
Revista de Ciências Sociais). Disponível em: https://cutt.ly/bFf9xTe. Acesso em 05
jan. 2022.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 6 aulas
A partir da sensibilização inicial, propomos que os estudantes reflitam sobre o código de ética e
de conduta a serem seguidos na publicação e como divulgar esse código junto a toda a comuni- dade escolar. É importante que os estudantes reconheçam que produtos e/ou processos criativos
demandam reflexão crítica sobre temas e conteúdos veiculados. Para apoiar os estudantes nessa
reflexão, sugerimos que pesquisem e discutam situações que podem caracterizar plágio, redação
imprópria que desrespeite os direitos humanos e questões relativas a direitos autorais.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, no componente curricular Cidadania: promoção e proteção de direitos há a orientação para
que os estudantes redijam artigos com base nos dados coletados, observados e analisados, tendo como
objetivo textos voltados para a promoção dos direitos. Nesse momento, os estudantes podem exercitar
a avaliação por pares com o objetivo de evitar plágio, redação imprópria que desrespeite os direitos
humanos, a verificação da correção das citações e utilização de imagens.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 3 aulas
Professor, esse é o momento em que os docentes e estudantes dos componentes desta unidade
curricular organizam a apresentação e divulgação da revista digital para a comunidade escolar.
Uma roda de conversa sobre os processos que levaram ao resultado será de fundamental impor- tância para que os estudantes avaliem como as habilidades desenvolvidas podem ser consi- CHS_MAT MAPPA UC3 miolo.indd 61 25/11/2022 14:02:01
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COMPONENTE 2 [ TÓPICOS DE CIDADANIA ]
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deradas em projetos pessoais futuros, como projeto de vida em âmbito profissional, e como
promoção da cidadania.
AVALIAÇÃO
Considerando a proposta de sistematização, promova entre os estudantes a autoavaliação, tomando
como referência as habilidades solicitadas, a qualidade das entregas, da participação, e o envolvimento
com a produção da revista digital.
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COMPONENTE 3 [ CIDADANIA: PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE DIREITOS ]
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3. Homicídios de mulheres negras e não negras no Brasil;
4. Violência contra pessoas negras;
5. Violência contra povos indígenas.
SAIBA MAIS
SÉRIE DIREITOS HUMANOS – Episódio 1: O que são direitos humanos?
Disponível em: https://cutt.ly/FYE8gf0. Acesso em: 22 de nov. 2021.
SÉRIE DIREITOS HUMANOS – Episódio 2: Dignidade humana.
Disponível em: https://cutt.ly/ZYE8Y7Q. Acesso em: 22 nov. 2021.
SÉRIE DIREITOS HUMANOS – Episódio 3: Liberdade.
Disponível em: https://cutt.ly/qYE8BEz. Acesso em: 22 nov. 2021.
SÉRIE DIREITOS HUMANOS – Episódio 4: Igualdade.
Disponível em: https://cutt.ly/0YE4utn. Acesso em: 22 nov. 2021.
Artigo de Opinião – Brasil Escola.
Disponível em: https://cutt.ly/RYE4PbT. Acesso em: 22 nov. 2021.
Declaração Universal dos Direitos Humanos – Adotada e proclamada pela Assem- bleia Geral das Nações Unidas (resolução 217 A III) em 10 de dezembro de 1948.
Disponível em: https://cutt.ly/mYE7sP4. Acesso em: 22 nov. 2021.
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COMPONENTE 3 [ CIDADANIA: PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE DIREITOS ]
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DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, na atividade 1 do Componente curricular Comunidade e números: simples e imparcial é so- licitado que os estudantes observem os dados estatísticos apresentados nas pesquisas. Sendo assim,
informe a eles que os dados numéricos necessitam de leituras e interpretações diversas, para além de
valores quantitativos, uma vez que existem muitas informações implícitas, e que se faz necessário uma
análise mais criteriosa a partir de conhecimentos baseados em informações confiáveis, dando respaldo
aos argumentos apresentados.
No Componente curricular 2, Tópicos de cidadania, é solicitado o desenvolvimento de um infográfico a
partir dos resultados obtidos nas pesquisas solicitadas dentro desse componente. As informações nos
infográficos podem trazer uma composição de dados numéricos, citações de especialistas, imagens e
comparações que poderão ser traduzidos como conteúdo a ser divulgado dentro da revista digital.
Professor, na atividade 1 do Componente curricular Histórias contadas por imagens já é sinalizada a cria- ção de uma revista digital. Converse com o professor desse componente, para alinhar quais elementos
discutidos podem ser inseridos nessa revista. As discussões elaboradas dentro de cada um dos compo- nentes poderão resultar em insumos colaborativos para o desenvolvimento do produto comum a todos.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 3 aulas
Professor, realizadas as pesquisas a partir das indicações sugeridas, combine com os estudantes
uma maneira de divulgação dos resultados obtidos aos demais colegas, bem como para a comu- nidade escolar. Sugerimos, aqui, a elaboração de um jornal mural, ou ainda a divulgação por meio
das redes sociais dos estudantes, ou da própria escola.
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COMPONENTE 3 [ CIDADANIA: PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE DIREITOS ]
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SAIBA MAIS
Juventudes contra Violência. Disponível em: https://cutt.ly/xTHnnMM. Acesso em:
22 de nov. 2021.
Campanha Vidas Negras – Pelo fim da violência contra a juventude negra no Bra- sil. Disponível em: https://cutt.ly/UYE6ubS. Acesso em: 22 de nov. 2021.
A campeã olímpica Rafaela Silva está com a ONU na campanha #VidasNegras. Dispo- nível em: https://cutt.ly/JYE6maB. Acesso em: 06 dez. 2021.
Tipos de violência – Instituto Maria da Penha. Disponível em: https://cutt.ly/qTHnFt0.
Acesso em: 22 nov. 2021.
Mulheres negras são as principais vítimas de homicídios; já as brancas compõem quase
metade dos casos de lesão corporal e estupro. Disponível em: https://cutt.ly/PYRqvKJ.
Acesso em: 23 nov. 2021.
Desigualdade racial na educação brasileira: um Guia completo para entender e
combater essa realidade. Disponível em: https://cutt.ly/6THbXwx. Acesso em: 22
nov. 2021.
RELATÓRIO – Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil. Disponível em:
https://cutt.ly/BTHnyGA. Acesso em: 22 nov. 2021.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, na atividade 1 do Componente curricular Comunidade e números: simples e imparcial é so- licitado que os estudantes observem os dados estatísticos apresentados nas pesquisas. Sendo assim,
informe a eles que os dados numéricos necessitam de leituras e interpretações diversas, para além de
valores quantitativos, uma vez que existem muitas informações implícitas, e que se faz necessário uma
análise mais criteriosa a partir de conhecimentos baseados em informações confiáveis, dando respaldo
aos argumentos apresentados.
No Componente curricular 2, Tópicos de cidadania, é solicitado o desenvolvimento de um infográfico a
partir dos resultados obtidos nas pesquisas solicitadas dentro desse componente. As informações nos
infográficos podem trazer uma composição de dados numéricos, citações de especialistas, imagens e
comparações que poderão ser traduzidos como conteúdo a ser divulgado dentro da revista digital.
Professor, na atividade 1 do Componente curricular Histórias contadas por imagens já é sinalizada a cria- ção de uma revista digital. Converse com o professor desse componente, para alinhar quais elementos
discutidos podem ser inseridos nessa revista. As discussões elaboradas dentro de cada um dos compo- nentes poderão resultar em insumos colaborativos para o desenvolvimento do produto comum a todos.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 3 aulas
Professor, realizadas as pesquisas a partir das indicações sugeridas, combine com os estudantes
uma maneira de divulgação dos resultados obtidos aos demais colegas, bem como para a comu- nidade escolar. Sugerimos, aqui, a elaboração de um jornal mural, ou ainda a divulgação por meio
das redes sociais dos estudantes, ou da própria escola.
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SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 3 aulas
Professor, fique atento às condições expostas pelos estudantes no desenvolvimento de suas apresen- tações, e de que maneira eles conseguiram associar os diferentes conceitos e seus desdobramentos,
contextualizando-os com sua realidade. É de suma importância promover um espaço de interação
entre os estudantes, com perguntas e comentários. Durante as apresentações, oriente a produção de
registros sobre o que compreenderam, assim como dúvidas e problemas identificados. O resumo po- derá ser elaborado a partir da construção de infográficos ou mapas mentais. Sugestões: Como fazer
um infográfico em 5 passos. Disponível em: https://cutt.ly/rYYGrJw. Mapa mental: como fazer e para
que serve essa técnica? Disponível em: https://cutt.ly/kYYGbKk. Ambos acessados em: 01 dez. 2021.
SAIBA MAIS
A questão da evolução da cidadania política no Brasil.
Disponível em: https://cutt.ly/yUcB4wp. Acesso em: 01 dez. 2021.
Direitos Civis: afinal, o que são e como surgiram?
Disponível em: https://cutt.ly/eYeVExA. Acesso em: 01 dez. 2021.
Cidadania e Responsabilidade.
Disponível em: https://cutt.ly/8YeVCWy. Acesso em: 01 dez. 2021.
Sala de aula invertida: o que é, como funciona e seus principais benefícios.
Disponível em: https://cutt.ly/5UGMlbP. Acesso em: 03jan. 2021.
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COMPONENTE 3 [ CIDADANIA: PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE DIREITOS ]
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DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
No Componente curricular 1, Comunidade e números: simples e imparcial, são trabalhados os conceitos
de amostragem e de amostragem não probabilística, em que amostragem: refere-se a coleta e análise de
dados referentes a elementos de uma população, a fim de levantar dados importantes sobre ela. Amos- tragem não probabilística: a escolha dos elementos da amostra depende do julgamento do pesquisador.
Sendo assim, converse com o docente responsável, estabeleça relação entre os conceitos, e verifique a
forma das pesquisas que constam no Atlas da Violência 2021 (Disponível em: https://cutt.ly/FYE7DUU.
Acesso em: 22 de nov. 2021.), já citado na Atividade 1 deste componente.
Professor, o Componente Curricular 2, Tópicos de Cidadania, tem como um dos temas a serem discutidos
o 10o ODS, que tem como finalidade a redução das desigualdades sociais, objetivando a erradicação da
pobreza, das desigualdades socioeconômicas e combater a discriminação de todos os tipos. Dessa ma- neira, converse com o docente, e realize um momento de integração entre as discussões estabelecidas,
no sentido da construção de insumos a serem divulgados na revista digital.
AVALIAÇÃO
A partir da leitura do texto da Constituição Brasileira de 1988, principalmente do artigo 5a e das respec- tivas pesquisas elaboradas, fique atento aos indicativos que os estudantes conseguiram estabelecer
mediante os apontamentos dos princípios de garantia dos Direitos Humanos explicitados no documento.
A atividade visa demonstrar aos estudantes que a Constituição Federal segue os princípios da Declaração
Universal dos Direitos Humanos. Nesse sentido, é interessante que retomem alguns pontos principais da
Declaração, inclusive já citada na Formação Geral Básica, apontando os princípios existentes na Consti- tuição Federal em consonância com os direitos humanos perante as condições de igualdade, da lei, da
liberdade, da justiça social e da propriedade.
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COMPONENTE 3 [ CIDADANIA: PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE DIREITOS ]
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ATIVIDADE 3
INTRODUÇÃO
Semana 9: 3 aulas
Professor, com base nos estudos elaborados a partir das pesquisas realizadas na atividade anterior,
proponha uma leitura compartilhada dos fragmentos textuais abaixo, retirados do Atlas da Violência
2021 – IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) (Disponível em: https://cutt.ly/7YanEAC.
Acesso em: 03 de dez. 2021), para responder ao que se pede. O objetivo dessa atividade é estabe- lecer uma conexão direta entre o que os estudantes compreenderam sobre cidadania e direitos, e
estabelecer as condições paradoxais entre as diferentes formas de violência, às quais muitos estão
submetidos, para além de interpretarem as estruturas desse complexo problema mundial, mas, em
especial, brasileiro.
VIOLÊNCIA CONTRA A JUVENTUDE
“...Com efeito, no Brasil a violência é a principal causa de morte dos jovens. Em 2019, de cada 100
jovens entre 15 e 19 anos que morreram no país por qualquer causa, 39 foram vítimas da violência
letal. Entre aqueles que possuíam de 20 a 24, foram 38 vítimas de homicídios a cada 100 óbitos
e, entre aqueles de 25 a 29 anos, foram 31. Dos 45.503 homicídios ocorridos no Brasil em 2019,
51,3% vitimaram jovens entre 15 e 29 anos. São 23.327 jovens que tiveram suas vidas ceifadas
prematuramente, em uma média de 64 jovens assassinados por dia no país...”
A violência multidimensional
“...Os números e as taxas de homicídios apresentadas neste trabalho são expressões das vulne- rabilidades vividas e do que se deve entender como risco de etnocídio, e mesmo de extermínio
(genocídio), que os Povos Indígenas enfrentam cotidianamente. E, em que pese a importância de
outras dimensões da violência apontadas, a violência letal corta definitivamente possibilidades
de recomposição populacional, manutenção e reprodução cultural de diferentes etnias indígenas,
retratando processos de violência econômica, social, política e ambiental.
Nesse contexto, é indispensável atentar que a violência étnico-racial, considerada a partir de qual- quer concepção ou quaisquer medidas quantitativas, guarda complexidades interpretativas e não
responde apenas à ideia da violência física...”
Violência contra a mulher
“Em 2019, 3.737 mulheres foram assassinadas no Brasil. O número ficou bastante abaixo dos 4.519
homicídios femininos registrados em 2018, com uma redução de 17,3% nos números absolutos. A
diminuição no número de homicídios de mulheres registrados em 2019 segue a mesma tendência
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COMPONENTE 3 [ CIDADANIA: PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE DIREITOS ]
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do indicador geral de homicídios (que inclui homens e mulheres), cuja redução foi de 21,5% em
comparação com o ano anterior.
Este dado corresponde ao total de mulheres vítimas da violência letal no país em 2019, e inclui
tantas circunstâncias em que as mulheres foram vitimadas em razão de sua condição de gênero
feminino, ou seja, em decorrência de violência doméstica...”
Violência contra pessoas negras.
“...A intensa concentração de um viés racial entre as mortes violentas ocorridas no Brasil não
constituiu uma novidade ou mesmo um fenômeno recente. Pelo menos desde a década de 1980,
quando as taxas de homicídios começam a crescer no país, vê-se também crescer os homicídios
entre a população negra, especialmente na sua parcela mais jovem. Embora o caráter racial da
violência letal tenha demorado a ter presença constante nos estudos mais gerais da violência, as
organizações que compõem o movimento negro há décadas tematizam essa questão, nomeando-
-as de diferentes modos, conforme apontado por Ramos (2021): discriminação racial (1978-1988),
violência racial (1989-2006) e genocídio negro (2007-2018). Nesse sentido, a desigualdade racial
se perpetua nos indicadores sociais da violência ao longo do tempo e parece não dar sinais de
melhora, mesmo quando os números mais gerais apresentam queda...”
I. O que você compreende por relações paradoxais?
II. O que quer dizer etnocídio e genocídio? Eles são paradoxais?
III. A condição da juventude sobre os índices apresentados pelo documento evidencia uma
verdadeira tragédia, isto é, um problema endêmico no país. Justifique essa afirmação.
IV. Violência racial, discriminação racial e genocídio negro são termos que conotam as
questões da desigualdade racial em nosso país. Evidencie essas condições por meio de
reportagens, entrevistas ou relatos de pessoas.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 6 aulas
Professor, solicite aos estudantes que respondam aos questionamentos de maneira a evidenciar
as conexões possíveis estabelecidas por eles a respeito da compreensão sobre cidadania, direitos
e as condições paradoxais a partir das violências expostas nos fragmentos textuais. De maneira
individualizada, sugira a elaboração de uma redação a partir do gênero textual jornalístico. Caso
seja necessário, compartilhe com eles o documento na íntegra: Atlas da Violência 2021 – IPEA
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
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COMPONENTE 3 [ CIDADANIA: PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE DIREITOS ]
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SAIBA MAIS
História da Cidadania. Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsk (Orgs.). Editora Contexto, 2012.
COVRE, Maria de Lourdes Manzini O que é Cidadania (Coleção Primeiros Passos), São Paulo: Brasilien- se, 1998.
BENDIX, Reinhard (1964). Construção nacional e cidadania, São Paulo: Edusp, 1996.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
No Componente curricular 1, Comunidade e números: simples e imparcial, são realizados estudos de
dados estatísticos que corroboram com análises representativas a partir dos números e quanto esses
dados podem representar de maneira quantitativa e qualitativa avanços e retrocessos sobre a sociedade
em que vivemos, em contextos diversos. Dessa maneira, fique atento às apresentações desse componen- te e estabeleça as conexões possíveis.
No Componente curricular 2, Tópicos de Cidadania, na atividade 2, é sugerida a criação de tirinhas com a
temática relacionada à meritocracia e/ou à igualdade e equidade, de acordo com o que eles entendem
ser fundamental para refletir sobre a proposta. Converse com o docente responsável e estabeleça cone- xões possíveis a partir dos textos apresentados no C3.
No Componente curricular 4, Histórias contadas por imagens, são sugeridas dez músicas
com críticas sociais que você precisa conhecer. Disponível em: https://cutt.ly/2Ymnqxn.
Acesso em 28 dez. 2021. Em especial, para o trabalho integrado, sugerimos duas músicas
cantadas por Elza Soares, “A carne” e “Maria da Vila Matilde”, como uma maneira de de- núncia dos abusos cometidos e o estabelecimento do exercício de cidadania sobre di- reitos civis que qualquer pessoa possui. Passado o momento de escuta e discussões das
letras da música, fique atento com as possibilidades de elaboração de conteúdos que
possam ser divulgados na revista digital, como a produção de podcasts, entre outros.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 3 aulas
No item IV, é solicitado aos estudantes que evidenciem as questões que envolvem a desigualdade
racial por meio de reportagens, entrevistas, ou ainda, de relatos pessoais. Sendo assim, sugerimos
a discussão da temática de maneira coletiva, isto é, em pequenos grupos, para que possam pen- sar e elaborar uma pauta coletiva que eles acreditem ser de relevância social para a comunidade
escolar, pensando em promover a melhoria de alguns pontos importantes, de forma que possam
engajar pessoas e mobilizá-las para o assunto da pauta, buscando alternativas plausíveis.
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COMPONENTE 3 [ CIDADANIA: PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE DIREITOS ]
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Professor, sugerimos que tanto a produção textual individualizada quanto a elaboração da pauta
sejam registradas em um drive compartilhado com os demais professores deste Aprofundamento,
objetivando, dessa maneira, os estudos e os saberes dos estudantes ao longo do desenvolvimento
de todas as atividades previstas e realizadas durante o percurso, tendo em mente o que necessita
ser retomado e o que pode ser aperfeiçoado. Tenha em mente que as condições expostas e o de- senvolvimento das atividades sugeridas irão desencadear elementos que subsidiarão a produção
de uma revista digital enquanto produto, entre todos os componentes deste Aprofundamento.
AVALIAÇÃO
Professor, atente-se aos assuntos que irão ser discutidos para a elaboração das pautas, e sua relevância
social para a comunidade escolar. Outro ponto de atenção recai sobre os trabalhos coletivos, preste
atenção como eles desenvolvem as habilidades socioemocionais, de que maneira o controle sobre as
próprias emoções é positivo, e como se relacionam com os demais colegas da turma.
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ATIVIDADE 4
INTRODUÇÃO
Semana 13: 3 aulas
A ideia central para esta atividade é discutir com os estudantes o que eles entendem por políticas
públicas, e quem são os agentes participantes desse processo na elaboração de propostas que
possam garantir, de maneira efetiva, direitos a todos os cidadãos, ou, pelo menos, a determinados
grupos. Por meio de um processo de sensibilização em uma aula dialógica, sugerimos uma série
de questionamentos que possam levar aos estudantes momentos reflexivos sobre a temática, bem
como o aprofundamento das demais já trabalhadas ao longo das atividades sugeridas. O que são
políticas públicas? Quem pode fazer política pública? Por que políticas públicas devem ser entendidas
a partir da participação coletiva entre Estado e sociedade, com interesses comuns? O público não se
esgota no Estado. O que devemos compreender a partir dessa afirmação?
DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 6 aulas
Professor, sinalize aos estudantes que, pelo conjunto de ações, decisões e programas elaborados
pelos distintos governos em suas respectivas esferas (nacional, estadual ou municipal), com ou
sem a participação dos setores privados ou públicos, de maneira direta ou indireta, e que possam
garantir direitos relacionados à cidadania dos diferentes indivíduos que compõem a sociedade em
seus múltiplos segmentos, ou ainda, o conjunto de direitos já explicitados na Constituição, devem
ser compreendidos por políticas públicas. Por meio da aula dialógica, é chegado o momento de
resgatar, a partir das reflexões dos estudantes, elaborar uma compilação dessas informações, e
ponderar os apontamentos suscitados na discussão.
Indicamos aqui uma breve explanação a partir dos questionamentos elaborados anteriormente,
para que você tenha subsídios para intermediar nas reflexões de maneira segura, para que, jun- tos, eles possam desenvolver, de maneira ética e colaborativa, conteúdos para a elaboração da
revista digital.
Em uma nuvem de palavras, todas essas informações poderão ser citadas e registradas como um
passo inicial sobre a temática. Para saber mais, acesse: Para construir Nuvens de Palavras. Dispo- nível em: https://cutt.ly/tYYLkJi . Acesso em: 08 de dez. 2021.
O desenvolvimento de políticas públicas pode ser analisado a partir de dois prismas. Um deles
quando se trata em sentido literal político enquanto processo de tomada de decisão que esbarra
naturalmente em um jogo de interesses e a decisão fica a cargo do governo. O outro está relacio- nado ao fator administrativo sobre a lógica dos programas desenvolvidos pelo governo. Indique
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COMPONENTE 3 [ CIDADANIA: PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE DIREITOS ]
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aos estudantes que a iniciativa na proposição de políticas públicas está diretamente ligada aos
poderes Executivo e Legislativo, mas que surgem a partir de demandas, isto é, da necessidade
da sociedade civil. A Lei de Transparência (Lei Complementar no 131, de 27 de maio de 2009)
discorre sobre a ação da sociedade. Para saber mais, acesse: https://cutt.ly/ZYYZuNu. Acesso
em: 07 dez. 2021. Tanto o Estado como a sociedade civil devem, de maneira coletiva, agir em prol
do bem estar comum, visto que não se pode pensar de maneira separada, muito menos agir de
maneira individualizada. E a condição de participação da sociedade na elaboração, acompanha- mento e avaliação das políticas públicas é direito garantido por lei em determinados casos, como
no exemplo da Lei Complementar no 131. Logo abaixo, sugerimos uma série de referenciais que
subsidiaram o aprofundamento acerca do entendimento do estudante a respeito da cidadania no
Brasil, políticas públicas e seus desdobramentos, que culminarão em insumos para a elaboração
de pautas e temas, entre outros assuntos a serem divulgados na revista digital. Uma forma bastan- te proveitosa para o desenvolvimento de conteúdos para a revista é pensar nos assuntos tratados
por todos os componentes curriculares deste Aprofundamento.
SAIBA MAIS
Cidadania no Brasil: O longo caminho. Murilo de Carvalho. Ed. Civilização Brasileira.
Cidadania e classe social. T. H. Marshall, Tom Bottomore. Editora Unesp.
Políticas Públicas Conceitos e Práticas. Disponível em: https://cutt.ly/8YYNi0k.
Acesso em: 07 dez. 2021.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 3 aulas
Professor, sugerimos partir da elaboração da nuvem de palavras, e da sistematização do box Saiba
mais, por meio dos referenciais indicados, por meio da metodologia ativa sala de aula invertida, para
que os estudantes possam ter maiores esclarecimentos para a construção de conteúdos que possam
ser viabilizados, tanto para a elaboração da revista digital, como para conteúdos que possam ser di- vulgados nela. Os produtos elaborados nas demais atividades apresentadas devem ser considerados
insumos pertinentes que poderão viabilizar outras construções a partir das temáticas discutidas e
que perpassam pelas condições reais do entorno dos estudantes. Como uma forma de antecipar os
estudos para a elaboração efetiva da revista digital, indicamos os links Como fazer uma revista digi- tal. Disponível em: https://cutt.ly/dYYBfqY e https://cutt.ly/tYYBS0S. Acesso em: 08 dez. 2021.
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COMPONENTE 3 [ CIDADANIA: PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE DIREITOS ]
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DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, no Componente curricular 1, Comunidade e números: simples e imparcial, é sugerido que os
estudantes optem por pesquisas estatísticas, sendo assim, sugerimos que eles pesquisem o desenvol- vimento de políticas públicas elaboradas por moradores das comunidades às quais pertencem, ou que
conheçam, e tabulem essas informações.
AVALIAÇÃO
Professor, o momento de avaliação deve ser entendido como um processo a ser elaborado ao longo das
atividades apresentadas, com o intuito de acompanhar as aprendizagens dos estudantes. Tente realizar
momentos dialógicos em sala de aula, objetivando o desenvolvimento deles em ler, investigar, analisar
e discutir os temas propostos, bem como a capacidade de relacioná-los à sua realidade, dando sentido,
isto é, transformando informação em conhecimento, e amplificando sua intelectualidade. Uma maneira
significativa de acompanhar as aprendizagens dos estudantes e promover momentos de devolutivas so- bre acertos e equívocos produzidos ao longo do desenvolvimento das aulas, é tabulando suas respostas.
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COMPONENTE 3 [ CIDADANIA: PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DE DIREITOS ]
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ATIVIDADE 5
INTRODUÇÃO
Semana 17: 3 aulas
Professor, esta é a última atividade para este aprofundamento dentro do componente Cidadania:
promoção e proteção de direitos. A partir dos critérios estabelecidos para o momento da avaliação
sugerido na atividade 4, indicamos uma aula, ou um momento dentro dela, para que siga as orien- tações constantes no box Avaliação. O momento também deverá ser destinado para a elaboração
da revista digital a partir de conteúdo específico que os estudantes achem pertinente dentro da te- mática até aqui desenvolvida. Na atividade 1, foi sugerida a elaboração de pesquisas, ou ainda uma
pesquisa de campo, a partir de temas específicos, ou ainda daqueles que você, professor, tenha feito
a indicação, partindo do entorno escolar. Os temas destacados no momento da atividade foram: 1.
Violência contra a juventude; 2. Violência contra a mulher; 3. Homicídios de mulheres negras e não-
-negras no Brasil; 4. Violência contra pessoas negras; 5. Violência contra povos indígenas.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
No Componente curricular 4, História contadas por imagens, na atividade 2, são sugeridos alguns filmes
com temática histórica. Converse com o docente desse componente, e verifique as possibilidades dis- cutidas, e se são relevantes aos assuntos tratados no C3 como uma forma de subsidiar insumos a serem
divulgados na revista digital.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 6 aulas
Com base nos dados coletados, tanto nas pesquisas em fontes confiáveis, como também no pro- cesso da pesquisa de campo, é chegado o momento de divulgação para a comunidade escolar,
ou para além dos muros escolares. Solicite aos estudantes que redijam artigos com base nos
dados coletados, observados e analisados, objetivando formas que possam promover denúncias,
promoção de direitos, garantias de preservação dos direitos, e ainda gerar ações propositivas de
mediação e intervenção social, como também de empreendedorismo individual ou coletivo.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 3 aulas
Professor, como uma forma de sistematizar o desenvolvimento da revista, tenha clareza de algu- mas etapas, como, por exemplo, a definição do tema da revista, ou, ainda, o nome que a revista
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terá. A definição do tema a ser abordado é de grande valia. Outro aspecto importantíssimo é a
aparência que a revista terá, mesmo que no formato digital, como, por exemplo, a diagramação
que será utilizada, isto é, o formato que ela terá (suas dimensões no que se refere a inúmeros ele- mentos, tais como: textos, legendas, fotos, ilustrações, número de páginas, capa etc.). No decorrer
do desenvolvimento das cinco atividades sugeridas, foram solicitados produtos que resultam em
subsídios para a elaboração da revista digital enquanto uma ação coletiva entre todos os compo- nentes deste Aprofundamento, e, no caso deste componente, foram solicitados: a elaboração de
um artigo de opinião, diferentes pesquisas realizadas em fontes confiáveis, pesquisa de campo,
elaboração de infográficos, nuvem de palavras, redação de um texto do gênero jornalístico, como,
também, o desenvolvimento de uma pauta coletiva sobre a temática discutida em sala de aula. Na
internet, existem alguns recursos para a elaboração de revistas digitais, como já citados na ativi- dade anterior, no momento da sistematização. Fique atento às indicações sugeridas pelos demais
componentes que compõem este Aprofundamento, e que possam contribuir tanto para as ações
desenvolvidas isoladamente dentro deste componente como para a elaboração do produto final
(revista digital).
SAIBA MAIS
Ferramenta de design online fácil para as suas publicações. Disponível em: https://cutt.ly/nUnCtnx.
Acesso em: 13 dez. 2021.
Aprenda Indesign em 10 minutos – TUTORIAL PARA INICIANTES. Disponível em: https://cutt.ly/nUnCd95.
Acesso em: 13 dez. 2021.
6 DICAS ESSENCIAIS de INDESIGN. Disponível em: https://cutt.ly/hUnCzdK. Acesso em: 13 de dez. 2021.
AVALIAÇÃO
Professor, saiba que o ato de avaliar é de suma importância para a lógica de acompanhamento do de- senvolvimento do ensino e aprendizagem dos estudantes, e que ele deve ocorrer de maneira sistemá- tica, estabelecendo-se como parte de um ciclo constante, não somente como uma parte do processo
interno escolar, mas, também, como externo, a partir de avaliações já consagradas e exigidas pelos
órgãos competentes. Os resultados obtidos dentro de cada uma das avaliações produzidas a partir de
critérios pré-estabelecidos são fundamentais para a tomada de decisões sobre tudo o que necessita ser
retomado, ou que deve ser aprofundado a partir do desenvolvimento cognitivo dos discentes, tanto de
maneira coletiva, como individual. O ato de coletar indicadores diretamente relacionados ao benefício
de determinadas práticas do ensino e aprendizagem demonstra, de maneira sólida, o acompanhamento
do estudante quanto à compreensão das competências e habilidades, tanto como dos objetos de conhe- cimento. A prática ao longo do desenvolvimento de cada uma das atividades apresentadas possibilitará
a você elaborar novas estratégias necessárias, que permitirão experimentar outras possibilidades sobre
o ato de avaliar no que se refere à transmissão e compreensão de conhecimentos e ao desenvolvimento
das habilidades destacadas.
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COMPONENTE 4
HISTÓRIAS CONTADAS POR IMAGENS
DURAÇÃO: 30 horas
AULAS SEMANAIS: 2
QUAIS PROFESSORES PODEM MINISTRAR ESTE COMPONENTE: Arte, História ou Filosofia
INFORMAÇÕES GERAIS:
Para este componente curricular, propõe-se que os estudantes, a partir da análise de imagens
e/ou obras artísticas sobre fatos históricos, possam expressar-se e atuar em processos criativos,
recriando suas versões, por meio de pinturas, áudios, vídeos e/ou encenações, seja de modo ana- lógico ou digital.
Analisando diferentes contextos locais, regionais e globais, espera-se que o jovem possa ampliar seu
repertório por meio de vivências corporais, ressignificando seu posicionamento com base em critérios
científicos, estéticos e éticos, visando ao respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
Objetos de conhecimento: elementos da linguagem: pintura, cinema; saberes estéticos e cultu- rais: como a arte (imagens estáticas e em movimento) representa cenas históricas; materialidade:
a arte como forma de expressão; processo de criação: releituras de obras, revista digital.
Competências e Habilidades da Formação Geral Básica a serem aprofundadas: Competências 3 e 6
EM13LGG603
Expressar-se e atuar em processos criativos que integrem diferentes linguagens artísticas
e referências estéticas e culturais, recorrendo a conhecimentos de naturezas diversas
(artísticos, históricos, sociais e políticos) e experiências individuais e coletivas.
EM13LGG302 Posicionar-se criticamente diante de diversas visões de mundo presentes nos discursos
em diferentes linguagens, levando em conta seus contextos de produção e de circulação.
Eixos Estruturantes e suas Competências e Habilidades: Investigação Científica e Processos Criativos
EMIFCG02
Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos
e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações
claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais,
como liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade sustentabilidade.
EMIFCG06
Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens,
mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que
alcancem os interlocutores pretendidos.
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COMPONENTE 4 [ HISTÓRIAS CONTADAS POR IMAGENS ]
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Os eixos estruturantes de cada etapa das atividades são indicados pelos seguintes ícones:
Investigação Científica Empreendedorismo
Processos Criativos Mediação e Intervenção Sociocultural
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COMPONENTE 4 [ HISTÓRIAS CONTADAS POR IMAGENS ]
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ATIVIDADE 1
INTRODUÇÃO
Semana 1: 2 aulas
Professor, para esse primeiro momento, é interessante apresentar aos estudantes a Unidade Cur- ricular, os objetivos e as propostas que serão desenvolvidas. Como esse componente trabalha
diretamente com a imagem, caso em sua sala tenha algum estudante com deficiência visual, peça
que, a cada experimentação e/ou explicação, os estudantes se atentem a isso, descrevendo-a para
ele, seja verbalmente e/ou por exemplos físicos, táteis e/ou sonoros, para que esse jovem possa
entender do que se trata. Essa orientação serve para qualquer outra deficiência, para a qual seja
necessária alguma intervenção para que o estudante possa participar ativamente das atividades.
Inicie fazendo questionamentos que mobilizem os estudantes acerca de seus projetos de vida e,
também, do conteúdo deste componente, como por exemplo: Como ele lida com as imagens
que estão presentes nas redes sociais? De que forma as imagens que retratam fatos do nosso
cotidiano correspondem ao evento abordado? Como o estudante lê e entende as obras de arte
que representam algum fato histórico? Essas obras apresentam a realidade dos fatos, ou trans- mitem a poética (visão) do artista? E quanto aos filmes e peças teatrais baseados em histórias
verídicas, ou mesmo os documentários? Quanto ao seu Projeto de Vida, como a imagem está
presente nele, e de qual forma?
Proponha que os jovens, em grupos, busquem imagens de reportagens – fotos, gráficos, histórias
em quadrinhos e/ou charges, para isso, permita que usem seus celulares, ou organize um momen- to para que eles utilizem a sala de informática. Com as imagens selecionadas, peça que discutam
os seguintes pontos: 1. Analisar a época – É possível identificar a época da imagem? É possível
identificar acontecimentos políticos/sociais presentes na imagem? Se sim, explique; 2. Cores
– Como as cores influenciam a estética da imagem? Há cores predominantes na imagem? Em
sua opinião, existe algum motivo específico para o uso dessas cores?; 3. Mensagem – A matéria
publicada condiz com o conteúdo da imagem?; 4. Outros aspectos observados – Há alguma
intencionalidade na imagem? Ela se destina a algum público específico? Para entender essa
imagem, é necessário algum conhecimento ou informação prévia? Entre outras observações que
os estudantes possam levantar. Depois dessa análise, faça uma roda de conversa, para que eles
expliquem o que foi discutido em cada grupo referente às imagens pesquisadas.
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COMPONENTE 4 [ HISTÓRIAS CONTADAS POR IMAGENS ]
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DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Professor, o componente C3 – Cidadania: promoção e proteção de direitos tem como objeto de conheci- mento a construção da cidadania em diferentes épocas e sociedades, dessa forma, vale uma conversa
para agregar mais informações para a atividade de análise da imagem.
O produto desta unidade curricular será uma revista digital, logo, todas as produções poderão ser inse- ridas nessa revista digital. Antes de iniciar a atividade 1, converse com os demais professores e com a
turma sobre as seções (publicações, espaço para charges ou HQ, fato ou fake?, entre outras) que poderão
constar, de forma que, no decorrer das produções, eles já se organizem para a seleção e montagem da
revista que será realizada na Atividade 5.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 2 e 3: 4 aulas
Em continuidade à leitura de imagens, iremos tratar da imagem no campo artístico, relacionando
diferentes formas de leitura de imagem que podemos utilizar para analisá-las. Antes de dividir os
estudantes em duplas, explique cada forma de análise (algumas já foram trabalhadas na 1a Série,
outras não, logo, é imprescindível que retome algumas, e esclareça as demais), para isso, consulte
o box “Saiba mais”.
Antes, apresente também os vídeos, para dar mais subsídios às discussões: O CASAL ARNOLFINI.
1 vídeo (9’04). Canal Antesartedoquenunca. Disponível em: https://cutt.ly/AJ7UBsi. Acesso em:
27 ago. 2021. ARTES NO ENEM: LEITURA DE IMAGENS. 1 vídeo (7’40). Disponível no canal Piri- lampo: https://cutt.ly/cJ7U026. Acesso em: 27 ago. 2021.
Diferentes formas de ler uma imagem:
Formal – quando observamos cada detalhe de sua gramática articuladora, ou seja os elementos,
símbolos e códigos que fazem parte de sua estrutura e composição.
Interpretativa – é preciso estabelecer relações contextuais sobre o tema abordado pelo artista;
conhecer a biografia do autor, o contexto social, político, econômico e histórico em que a obra foi
produzida; reconhecer as técnicas, materiais, ferramentas e procedimentos, reconhecer a poética
pessoal do artista.
Simbólica – quando, ao ler a imagem, identificamos detalhes que remetem a contextos culturais
e/ou históricos que enriquecem a composição da imagem. Normalmente são detalhes colocados
propositalmente, para dar mais informações sobre aquela determinada imagem no contexto ao
qual ela estava inserida no momento de sua produção.
Ou, segundo alguns estudiosos:
Edmund Feldman – a partir da descrição, análise, interpretação e julgamento.
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COMPONENTE 4 [ HISTÓRIAS CONTADAS POR IMAGENS ]
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Maria Helena Martins – análise sobre formas sensorial, emocional e racional.
Rudolf Arnheim – catalogou dez categorias para ler as imagens: equilíbrio, figura, forma, desenvol- vimento, espaço, luz, cor, movimento, dinâmica e expressão.
Robert Willian Ott – articulava esse tratamento da imagem em seis momentos: aquecendo, descre- vendo, analisando, interpretando, fundamentando e revelando.
Organize um momento para que cada dupla pesquise uma imagem histórica – pode ser obra de
arte ou fotojornalística, e façam uma análise, anotando suas observações, relacionando-as ao
tipo de leitura selecionada (formal, interpretativa, simbólica e/ou de algum estudioso), e recriem
essa imagem.
Para isso, divida os momentos em diferentes aulas, de modo que o grupo tenha tempo para se- lecionar, analisar e discutir a imagem, depois organizar de qual forma irá recriá-la, para, então,
apresentar sua releitura, seja no formato encenação e/ou audiovisual.
SAIBA MAIS
Resgate, no Caderno do Professor da 1a. Série: 1o bimestre: SA 1 – Momento 1 – Gramática articuladora
da Arte; 1o bimestre: SA 1 – Momentos 4 a 6 – Como se constroem as visões sobre o corpo na leitura
de imagens / no universo da arte; 4o bimestre: SA 2 – Momento 1 – Artes visuais – Leitura de imagens:
A legitimidade no universo imagético.
FLORES, Cláudia. Olhar, saber, representar: sobre a representação em perspectiva. Cláudia Regina
Flores. São Paulo: Musa Editora, 2007. (Biblioteca aula Musa educação matemática).
Nesse vídeo, ele aborda sobre a leitura de imagens, segundo Feldman. COMO ANA- LISAR UMA OBRA DE ARTE. Disponível no canal IBDI Edu em: https://cutt.ly/oJ7I0fA.
Acesso em 27 ago. 2021.
Esse documento trata da leitura, segundo Maria Helena Martins. A IMPORTÂNCIA DA
LEITURA E SEUS DIFERENTES NÍVEIS: UMA REFLEXÃO ACERCA DOS NÍVEIS DE LEITURA.
Disponível em: https://cutt.ly/LESuJfD. Acesso em 27 ago. 2021.
ARSLAN, Luciana Mourão. Ensino de arte. Luciana Mourão Arslan, Rosa Iavelberg. São Paulo: Cengage
Learning, 2009. Coleção ideias em ação. Coordenadora Anna Maria Pessoa de Carvalho.
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual. Uma psicologia da visão criadora. Nova versão. Cengage
Learning, 1980.
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COMPONENTE 4 [ HISTÓRIAS CONTADAS POR IMAGENS ]
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Esta matéria aborda sobre a leitura de imagem utilizada por Willian Ott. Um mundo
de imagens para ler.
Disponível em: https://cutt.ly/AUxFX4f. Acesso em: 17 dez. 2021.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 4: 2 aulas
Prepare um momento para que cada dupla apresente suas releituras e análises, permitindo que
os demais deem suas contribuições dentro da perspectiva estudada. Se possível, peça que um
estudante registre os pontos que forem sendo apresentados.
Aproveite o momento para conversarem sobre como alguns profissionais utilizam da imagem em
busca de soluções para alguns problemas da sociedade, como, por exemplo, John Snow (médico
inglês, 1813 – 1858), que, ao pontuar no mapa locais onde havia maior incidência de casos de
cólera, em 1854, acabou por dar origem ao que conhecemos hoje como gráfico estatístico, que
também é uma forma de ler imagem. No box “Saiba mais”, você pode conhecer um pouco mais
sobre essa história, para conversar com a turma sobre outros campos de atuação nos quais um
profissional pode trabalhar com leitura de imagens.
Promova uma roda de conversa, pontuando o que foi discutido e abordado sobre leitura de ima- gens, e questione se os estudantes mudaram sua percepção e/ou seu olhar após essas análises?
SAIBA MAIS
O mapa de John Snow.
Disponível em: https://cutt.ly/vYmcZrU. Acesso em: 07 dez. 2021.
AVALIAÇÃO
Promova uma avaliação desse processo inicial, criando uma rubrica a partir dos pontos que estão pre- sentes na habilidade EM13LGG603, visando aos processos de criação e às referências estéticas utilizadas.
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ATIVIDADE 2
INTRODUÇÃO
Semana 5: 2 aulas
Trabalhar com filmes em sala de aula é uma experiência cultural bem enriquecedora se tratada
de forma pedagógica, ou seja, analisando a narrativa do filme por meio dos elementos cine- matográficos (roteiro, cenário, trilha sonora, iluminação, enquadramentos, etc.) e/ou por meio
de debates, com olhar crítico do tema abordado. Aqui, vale resgatar o projeto O cinema vai
à escola, do Programa Cultura é currículo, no qual as escolas de Ensino Médio receberam cai- xas com diferentes filmes para serem trabalhados em sala de aula, juntamente com materiais
de apoio ao professor, intitulado Caderno de cinema do professor, também disponível no site
https://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br/Cinema/Cinema.aspx. Acesso em: 14 out. 2021.
Antes de entrarmos na análise cinematográfica, é importante que os estudantes tenham conheci- mento sobre a intencionalidade da cena, ou seja, como o enquadramento e o plano correto trazem
mais veracidade à história. Aborde, também, sobre os profissionais envolvidos no cinema, e se al- gum dos projetos de vida da turma conversa com algumas dessas profissões (diretor de fotografia,
fotógrafo, diretor de cinema, entre outras).
Para isso, sugerimos a apresentação do vídeo Planos e enquadramentos – Disponível no ca- nal OZ Audiovisual. 1 vídeo (3’15): https://www.youtube.com/watch?v=YWTj3qofkJ0. Acesso
em: 15 set. 2021.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Quando falamos em enquadramento, também podemos utilizar a “regra dos terços”. Apesar de não ser ob- jeto de conhecimento do componente C1 – Comunidade e números: simples e imparcial, cabe uma conversa
com esse professor, caso queira agregar mais informações a respeito dessa técnica de enquadramentos.
SAIBA MAIS
Professor, leia o documento: ACADEMIA INTERNACIONAL DE CINEMA. Entenda
como funciona a direção de fotografia e o que faz um diretor. 2020. Disponível
em: https://cutt.ly/IESoiKM. Acesso em: 01 set. 2021. O texto serve para ter mais
informações sobre essas profissões ao conversar com os estudantes sobre Pro- jeto de vida.
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COMPONENTE 4 [ HISTÓRIAS CONTADAS POR IMAGENS ]
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Regra dos terços na fotografia: Como funciona? Como usar?
Disponível em: https://cutt.ly/uJ7APNi. Acesso em: 17 dez. 2021.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 6 e 7: 4 aulas
É interessante que, neste momento, você, junto com os estudantes, faça uma lista de filmes histó- ricos ou baseados em fatos reais (ver box “saiba mais”) que eles possam assistir, de preferência em
casa, e tragam algumas abordagens para serem analisadas depois, em sala de aula.
Para essa sessão cinematográfica, seguem algumas questões norteadoras para os estudantes:
• Quanto à análise dos elementos cinematográficos: Como os cenários correspondem à época
retratada? Sobre a composição dos personagens (protagonistas), o que foi observado
quanto aos gestos, postura, figurino? Quais as características de enquadramento mais
presentes no filme? Escolha uma cena e responda de que forma você percebeu a inten- cionalidade dada nela? Sobre a trilha e efeitos sonoros, quais foram suas observações?
Sobre as cores do filme, na sua opinião, existe alguma intencionalidade para isso? Quais
outras características estão presentes nesse filme que vale a pena pontuar?
• Quanto a análise crítica: Você já conhecia a história do filme? Se sim, ela correspondeu ao
que você conhecia? Se não, quais foram suas expectativas para a sessão? Sobre a lingua- gem do filme, ela foi clara ao passar a mensagem? Foi possível estabelecer um diálogo
com o que o filme retratou, e com o que você aprendeu na escola sobre o tema? Quais os
traços culturais presentes nos personagens? Foi possível identificar alguma tradição ou
herança cultural nos personagens ou em suas ações? O estudante já assistiu algum outro
filme sobre o mesmo tema, há alguma comparação a ser pontuada?
SAIBA MAIS
70 FILMES PARA ESTUDAR HISTÓRIA.
Disponível em: https://cutt.ly/yUTPfMF. Acesso em 30 dez. 2021.
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FILMES PARA ESTUDAR HISTÓRIA, FILOSOFIA E SOCIOLOGIA. 1 vídeo (5’15).
Disponível no canal Hidra Educacional, em: https://cutt.ly/yYmbfr8. Acesso em:
14 out. 2021.
Após essa análise, proponha um primeiro momento para que os estudantes que assistiram ao
mesmo filme possam trocar suas respostas para analisar o olhar de cada um. Depois, reserve
um outro momento para que todos explanem sobre o que perceberam dos filmes vistos. Seria
interessante que, como forma de registro, eles criassem um catálogo (físico ou digital) dos filmes
assistidos, e as observações realizadas, pensando também em agregá-lo à revista digital.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Converse com os demais componentes para trazer sugestões de filmes sobre os assuntos que eles estão
abordando, além de trazer contribuições dos objetos de conhecimento trabalhados especificamente
pelo componente C3 – Cidadania: promoção e proteção de direitos.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 8: 2 aulas
Professor, para finalizar essas experimentações, resgate o Projeto de Vida dos estudantes, listando
os profissionais que apareceram no decorrer das Atividades 1 e 2, e quais deles conversam ou têm
ligação com o que o estudante pretende se aprofundar.
Reserve um momento para que eles tirem suas dúvidas a respeito das profissões que apareceram
ou querem conhecer mais. Se possível, acessem o site do Guia do Estudante, disponível no link:
https://cutt.ly/3J7SJW8, e/ou Portal do MEC, disponível no link: https://cutt.ly/3J7SZyV, para
pesquisarem outras informações sobre essas e outras profissões.
AVALIAÇÃO
Professor, nesta atividade foi trabalhada a habilidade EMIFCG02, assim, veja de qual forma o estudante
se posicionou quanto aos critérios científicos, estéticos e éticos, visando a como os valores de democra- cia e justiça social foram assimilados nas análises realizadas por eles.
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ATIVIDADE 3
INTRODUÇÃO
Semana 9: 2 aulas
No campo da Arte, podemos ver muitos fatos históricos, ou mesmo obras literárias abordadas em
diferentes linguagens além do cinema, seja em artes visuais, teatro e música, por exemplo.
Para a próxima experimentação, faz-se necessária uma apreciação prévia sobre as linguagens
artísticas pelas quais os estudantes podem trabalhar, logo, organize um momento para que eles
assistam, ouçam e leiam as sugestões a seguir, que tem como objetivo repertoriá-los para a cria- ção da atividade seguinte:
Teatro: Les Miserables – Disponível em: https://cutt.ly/GYmnt7D. Acesso em: 07 dez. 2021.
Música: 10 músicas com críticas sociais que você precisa conhecer. Disponível em:
https://cutt.ly/2Ymnqxn. Acesso em: 08 dez. 2021. Em seguida a essa leitura, proponha
um momento de audição das músicas apresentadas.
Após a apreciação em áudio, sonora e leitora, combine com os estudantes que se dividam em gru- pos de sua preferência: História em quadrinhos, Teatro e Música, e escolham um momento histórico
(ou uma obra literária), com o qual o grupo irá se expressar.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 10 e 11: 4 aulas
Utilizando a metodologia da Cultura Maker, ou seja, faça você mesmo, proponha um momento
para os estudantes realizarem a divisão dos grupos e se organizarem para a criação proposta para
o tema que escolherem. Nesse momento, explique que os estudantes devem se ater ao grupo em
que mais se identificam, lembrando que essas são algumas sugestões, e outras, partindo deles,
também são válidas.
História em Quadrinhos: em duplas, os estudantes irão criar uma HQ (física ou digital), narrando
um fato histórico ou obra literária.
Teatro: os estudantes irão escolher qual fato histórico ou obra literária irão representar. A função
desse grupo de teatro será criar desde o roteiro até uma curta encenação.
Música: individualmente ou em duplas, os estudantes poderão criar composições e/ou paródias,
explicando alguma passagem histórica, ou trecho de uma obra literária.
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COMPONENTE 4 [ HISTÓRIAS CONTADAS POR IMAGENS ]
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Organize momentos para que os estudantes planejem os materiais e conteúdos que serão abor- dados, assim como elaboração e ensaio destes.
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Os temas tratados nesta atividade podem versar com os trabalhados nos demais componentes, para
isso, solicite que os estudantes reflitam sobre o que está sendo discutido nas demais aulas que possam
ajudá-los na construção dessas produções.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 12: 2 aulas
Organize um momento de apreciação dos trabalhos desenvolvidos, e uma conversa sobre como
foi o processo de criação e da escolha da linguagem a ser trabalhada.
AVALIAÇÃO
Promova uma autoavaliação com os estudantes, por meio de rubricas, que abordem itens da habilidade
EMIFCG06, como conseguiram criar novas ideias, utilizando-se de diferentes plataformas, analógicas e
digitais, assim como, se os interlocutores foram alcançados.
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COMPONENTE 4 [ HISTÓRIAS CONTADAS POR IMAGENS ]
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ATIVIDADE 4
INTRODUÇÃO
Semana 13: 2 aulas
Para essa atividade, comece com uma conversa sobre a posição que a mulher ocupa na sociedade,
e a visão desta nos diversos acontecimentos. Algumas questões podem auxiliar nesse momento:
Na sua sala de aula, qual a porcentagem do público feminino? E na sua escola, alunas, pro- fessoras, funcionárias? Qual o papel da mulher na sua família (mãe, irmã(s), avó)? Elas estão
inseridas no mercado de trabalho? Pensando historicamente no papel da mulher na sociedade,
há diferenças entre a história de vida da sua avó e da sua mãe, irmã ou primas? Se você fizesse
uma lista com dez nomes de personalidades, quantas mulheres entrariam nessa lista? Quais re- flexões podemos ter ao analisar obras de arte com figuras femininas feitas ao longo da história
com imagens femininas que vemos atualmente em diferentes mídias – filmes, revistas etc.? A
partir desse levantamento, seria interessante uma abordagem sobre como a mulher foi retratada
em pinturas e obras de arte no decorrer da história, tendo em vista que cada representação está
condicionada ao período histórico em que ela foi retratada, mas, também, algumas, fazem parte
da idealização do artista que a retratou.
Sugestão de algumas obras: escultura da Vênus de Willendorf, Vênus de Milo, Monalisa (Leonardo
da Vinci), Pietá (Michelangelo), A dama dourada (Klimt), As mulheres de Avignon (Pablo Picasso),
Tropical (Anita Malfatti), Mulheres de Taiti na praia (Gauguin).
DE OLHO NA INTEGRAÇÃO
Converse com o professor do componente C2 – Tópicos de cidadania, pois os temas trabalhados nesta
atividade conversam com os objetos de conhecimento trabalhados por ele.
SAIBA MAIS
Para enriquecer ainda mais essa discussão, retomar o caderno do professor da 2a série de LP sobre
a Voz do feminino na sociedade.
A participação das mulheres na história da arte. Disponível em: https://cutt.ly/xYEqBzw.
Acesso em: 18 out. 2021.
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A representatividade da mulher na arte. Disponível em: https://cutt.ly/yYEwiuX.
Acesso em: 18 out. 2021.
Mulheres na história da arte. Disponível em: https://cutt.ly/OYEwvFh. Acesso em 18
out. 2021.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 14 e 15: 4 aulas
Professor, por meio da metodologia sala de aula invertida, proponha uma curadoria sobre artis- tas mulheres, para isso, divida-os em duplas e solicite que pesquisem sobre a vida e obra de uma
artista. Nesse momento, você pode deixar a dupla livre para pesquisar, contanto que saiam do lu- gar comum, por isso, sugerimos outras artistas para enriquecer a curadoria: Frida Kahlo, Tarsila do
Amaral, Anitta Malfatti, Beatriz Milhazes, Sofonisba Anguissola, Artemisia Gentileschi, Mary Cassatt,
Yayoi Kusama, Camile Claudel, Leonora Carrington, Lygia Clark, Ayéola Moore, Claudia Liz, Ana Elisa
Egreja, Andrea Kowch, Élisabeth Vigée Le Brun, Sonia Delaunay, Tamara de Lempicka, Judy Chicago,
Adriana Varejão, entre outras.
Após a pesquisa, cada dupla poderá criar uma mostra (física ou digital) para apresentar aos
demais colegas, preparando ainda um momento para tirar dúvidas da turma. Dessa forma, or- ganize sua aula para o momento da curadoria das duplas, apresentação e discussão da turma
e fechamento.
SISTEMATIZAÇÃO
Semana 16: 2 aulas
Finalize essa atividade discutindo como algumas artistas resistem à sua cultura para poder apre- sentar suas obras para o mundo, denunciando os abusos que recebem:
1. Artista iraniana retrata a força, os desejos e a dor das mulheres afegãs em grafites pelas ruas
de Cabul e do mundo. Disponível em Conexão Planeta: https://cutt.ly/xJ7J6ws. Acesso
em: 08 dez. 2021.
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2. #FIQUE EM CASA: elas sempre estiveram lá. Disponível em: https://cutt.ly/5J7Krwz.
Acesso em: 08 dez. 2021.
AVALIAÇÃO
Neste momento de avaliação, resgate com os estudantes o que foi pesquisado, e como a cultura se faz
presente também na obra e vida dessas mulheres artistas retratadas, para isso, utilize a habilidade
EM13LGG302, que traz o posicionamento crítico frente às diversas visões de mundo.
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ATIVIDADE 5
INTRODUÇÃO
Semana 17: 2 aulas
Professor como dito na atividade 1, chegou o momento de produzir a revista digital sobre os
conteúdos trabalhados neste aprofundamento. Dessa forma, é interessante dividir a turma em
grupos, para que possam organizar e avaliar as seções e matérias que serão inseridas na revista
nas próximas semanas.
Para isso, liste com os estudantes quais serão as seções que de fato constarão na revista, assim
como os grupos responsáveis por elas, prazo para organização (incluindo a revisão ortográfica),
discussão e pesquisa das imagens que serão utilizadas, além da escolha de qual plataforma gra- tuita irá hospedar a revista.
DESENVOLVIMENTO
Semanas 18 e 19: 4 aulas
Organize as próximas aulas para a produção e organização da revista. Para isso, solicite o uso da
sala de informática de forma a trabalhar com os grupos de maneira online.
Os estudantes deverão se organizar para produzir as sessões da revista sob sua responsabilidade,
porém, como é um trabalho coletivo da turma, todos deverão estar alinhados ao que cada grupo
irá produzir, assim como suas produções nos demais componentes.
SAIBA MAIS
Algumas plataformas oferecem serviços gratuitos para hospedagem de revista digital, como, por exem- plo, Calameo e Flipsnack. Essas duas plataformas permitem que sejam inseridos textos em arquivo pdf
e imagens (atentar-se àquelas livres de direitos autorais).
O que são os direitos autorais de imagem? Disponível em: https://cutt.ly/iYEeiKz.
Acesso em: 08 dez. 2021.
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SISTEMATIZAÇÃO
Semana 20: 2 aulas
Professor, organize um momento para apresentação e divulgação da revista para a equipe escolar.
Finalize este componente retomando as habilidades citadas no início desse documento, pontuan- do o que foi trabalhado, e resgate as rubricas, promovendo uma análise sobre o processo de
aprendizagem dos estudantes, realizando uma autoavaliação com a turma.
AVALIAÇÃO
Chegou o momento da avaliação final do processo, para isso, resgate as rubricas que foram utilizadas, e
outras anotações sobre o processo de aprendizagem do estudante, seja suas avaliações, como também
as autoavaliações realizadas por eles, refletindo quais pontos das habilidades solicitadas para este com- ponente foram adquiridas, aprofundadas e/ou ampliadas, fazendo relação com as produções e experi- mentações presentes nas atividades e, por fim, na revista digital.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA PEDAGÓGICA – COPED
Coordenadora
Viviane Pedroso Domingues Cardoso
Diretora do Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão Pedagógica – DECEGEP
Valeria Tarantello de Georgel
Diretora do Centro de Ensino Médio – CEM
Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho
Coordenadora de Etapa do Ensino Médio
Helena Cláudia Soares Achilles
Diretora do Centro de Projetos e Articulação de Iniciativas com Pais e Alunos – CEART
Deisy Christine Boscaratto
Equipe Técnica e Logística
Aline Navarro, Cassia Vassi Beluche, Eleneide Gonçalves dos Santos,
Felipe Oliveira Santos, Isabel Gomes Ferreira, Isaque Mitsuo Kobayashi,
Priscila Gomes de Siqueira Salvático, Renata Nunes Gomes,
Silvana Aparecida de Oliveira Navia e Simone Vasques.
Consultora
Maria Adriana Pagan
Colaboração Técnico-Pedagógica:
Instituto Reúna
Kátia Stocco Smole
Cléa Maria da Silva Ferreira
Bruna Caruso
Priscila Oliveira
Isabella Paro
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102
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS
TECNOLOGIAS
Coordenação de área: Alexandra Fraga Vazquez –
Equipe Curricular de Química – COPED.
Organização e redação: Alexandra Fraga Vazquez,
Equipe Curricular de Química – COPED; Beatriz
Felice Ponzio, Equipe Curricular de Biologia –
COPED; Marcelo Peres Vio, Equipe Curricular de
Física – COPED; Rodrigo Fernandes de Lima, Equipe
Curricular de Química – COPED; Silvana Souza Lima,
Equipe Curricular de Física – COPED; Tatiana Rossi
Alvarez, Equipe Curricular de Biologia – COPED.
Apoio institucional Instituto Reúna: Paulo Cunha
(coordenação), Jefferson Meneses, Ana Paula Martins.
Colaboração: Gisele Nanini Mathias – Equipe
Curricular de Ciências – COPED
Leitura crítica: Ana Joaquina Simões Sallares de
Mattos Carvalho, Helena Cláudia Soares Achilles,
Maria Adriana Pagan, Janaina Lucena da Cruz,
Ubiratan Pasim Bernardes, Rodolfo Rodrigues
Martins, Deysielle Ines Draeger (PCNP Bauru);
Cristiane Maranni Coppini (PCNP São Roque);
Cleunice Dias de Oliveira Gaspar; Jefferson Heleno
Tsuchiya, Maria Fernanda Penteado Lamas, Bruno
Garcês (Mundo do Trabalho), Renata Alencar
(Integração Curricular) e Renata Mônaco (Projeto
de Vida), Cléa Maria da Silva Ferreira – Instituto
Reúna, Mônica Mandaji (Instituto Conhecimento
para Todos – IK4T), Angela da Silva (Instituto
Conhecimento para Todos – IK4T), Bruno César dos
Santos (Instituto Conhecimento para Todos – IK4T)
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
APLICADAS
Coordenação de área: Tânia Gonçalves, equipe
curricular de Filosofia – COPED.
Organização e redação SEDUC: Clarissa Bazzanelli
Barradas, equipe curricular de História – COPED; Edi
Wilson Silveira, equipe curricular de História – COPED;
Emerson Costa, equipe curricular de Sociologia –
COPED; Marcelo Elias de Oliveira, equipe curricular de
Sociologia – COPED; Milene Soares Barbosa, equipe
curricular de Geografia – COPED; Sergio Luiz Damiati,
equipe curricular de Geografia – COPED; Tânia
Gonçalves, equipe curricular de Filosofia – COPED.
Apoio e redação: Alan Rodrigues de Souza - PCNP
da D.E. Sorocaba; Beatriz Michele Moço Dias - PCNP
da D.E. Taubaté; Cleunice Dias de Oliveira Gaspar -
PCNP da D.E. São Vicente.
Apoio institucional Instituto Reúna: Pablo de
Oliveira de Mattos (coordenação), André Sekkel
Cerqueira, Marisa Montrucchio.
Consultoria: Vaner Silvia Soler Bianchi.
Leitura Crítica: Ana Joaquina Simões Sallares de
Mattos Carvalho, Helena Cláudia Soares Achilles,
Maria Adriana Pagan, Priscilla de Mendonça Schmidt,
Paulo Rota, Débora Lopes Fernandes, Felipe Pereira
Lemos (Professor DE São Carlos), Luciano Silva
Oliveira, Luiz Ricardo Tadeu Calabresi, Marcelo Comar
Giglio (Professor DE São Carlos), Thalita Pamela Alves
(Professor DE São Carlos), Simone Silverio Mathias
(PCNP Ourinhos), Bruno Garcês (Mundo do Trabalho),
Renata Alencar (Integração Curricular) e Renata
Mônaco (Projeto de Vida), Cléa Maria da Silva Ferreira –
Instituto Reúna, Profa. Prof. Dr. José Alves (UNICAMP),
Mônica Mandaji (Instituto Conhecimento para Todos
– IK4T), Angela da Silva (Instituto Conhecimento
para Todos – IK4T), Bruno César dos Santos (Instituto
Conhecimento para Todos – IK4T), Leandro Holanda
(especialista STEAM do Instituto Reúna)
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
Coordenação de área: Marcos Rodrigues Ferreira –
Equipe Curricular de Língua Portuguesa
Organização e redação SEDUC: Elisangela Vicente
Prismit – Equipe Curricular de Arte – COPED; Priscila
de Souza e Silva Alves Canneori – Equipe Curricular
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de Arte – COPED; Luiz Fernando Vagliengo – Equipe
Curricular de Educação Física – COPED; Marcelo
Ortega Amorim – Equipe Curricular de Educação
Física – COPED; Marcos Rodrigues Ferreira – Equipe
Curricular de Língua Portuguesa – COPED, Mirna
Léia Violin Brandt – Equipe Curricular de Educação
Física – COPED; Emerson Thiago Kaishi Ono –
Equipe Curricular de Língua Estrangeira Moderna –
COPED; Pamella de Paula da Silva Santos – Equipe
Curricular de Língua Estrangeira Moderna – COPED;
Michel Grellet Vieira – Equipe Curricular de Língua
Portuguesa – COPED.
Apoio institucional Instituto Reúna: Marisa Balthasar
(coordenação), Ana Luísa Gonçalves, Isabel Filgueiras.
Colaboração: Carlos Eduardo Povinha – Equipe
Curricular de Arte – COPED; Daniela de Souza Martins
Grillo – Equipe Curricular de Arte – COPED; Leandro
Henrique Mendes – Equipe Curricular de Língua
Portuguesa – COPED; Liana Maura Antunes da Silva
Barreto – Equipe Curricular de Língua Estrangeira
Moderna – COPED; Mary Jacomine da Silva – Equipe
Curricular de Língua Portuguesa – COPED.
Leitura Crítica: Ana Joaquina Simões Sallares de
Mattos Carvalho, Helena Cláudia Soares Achilles,
Maria Adriana Pagan, Eliane Aguiar, Débora Lopes
Fernandes, Graciella de Souza Martins, Katiuscia da
Silva, Ligia Maria Morasco Dorici, Luciano Aparecido
Vieira da Silva, Rosângela Fagian de Carvalho, Tânia
Azevedo, Carla Moreno, Elizângela Areas Ferreira de
Almeida, Lilian Medrado Rubinelli, Ligia Estronioli
de Castro (Diretora de Ensino Bauru); Isabela Muniz
dos Santos Cáceres (Diretora de Ensino Votorantim);
Thaisa Pedrosa Silva Nunes (Diretora de Ensino
Tupã); Renata Andreia Placa Orosco de Souza (PCNP
Presidente Prudente); Marisa Mota Novais Porto
(PCNP Carapicuíba); Djalma Abel Novaes (PCNP
Guaratinguetá); Rosane de Paiva Felício (Diretora
de Ensino de Piracicaba), Bruno Garcês (Mundo do
Trabalho), Renata Alencar (Integração Curricular)
e Renata Mônaco (Projeto de Vida), Cléa Maria da
Silva Ferreira – Instituto Reúna, Mônica Mandaji
(Instituto Conhecimento para Todos – IK4T), Angela
da Silva (Instituto Conhecimento para Todos – IK4T),
Bruno César dos Santos (Instituto Conhecimento
para Todos – IK4T), Egon de Oliveira Rangel.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Coordenação de área: Sandra Pereira Lopes –
Equipe Curricular de Matemática.
Organização e redação SEDUC: Ana Gomes de
Almeida – Equipe Curricular – COPED; Arlete Aparecida
Oliveira de Almeida – Centro de Inovação – CEIN;
Sandra Pereira Lopes – Equipe Curricular – COPED
Apoio institucional Instituto Reúna: Maria Ignez
Diniz (coordenação), Fernanda Saeme Martines
Matsunaga; Thiago Henrique Santos Viana.
Colaboradores: Cecília Alves Marques – Equipe Curri- cular – COPED; Isaac Cei Dias – Equipe Curricular –
COPED; Otávio Yoshio Yamanaka – Equipe Curricular
– COPED; Rafael José Dombrauskas Polonio – Equipe
Curricular – COPED.
Leitura Crítica: Ana Joaquina Simões Sallares de
Mattos Carvalho, Helena Cláudia Soares Achilles,
Maria Adriana Pagan, Priscila Cerqueira, Sandra
Regina Correa Amorim, Fabio Alves de Moraes,
Ricardo Naruki Hiramatsu, Rafael Felipe Leone,
Marcelo, Lilian Silva de Carvalho, Maria Regina Lima,
Bruno Garcês (Mundo do Trabalho), Renata Alencar
(Integração Curricular) e Renata Mônaco (Projeto
de Vida), Cléa Maria da Silva Ferreira (Instituto
Reúna), Mônica Mandaji (Instituto Conhecimento
para Todos – IK4T), Angela da Silva (Instituto
Conhecimento para Todos – IK4T), Bruno César dos
Santos (Instituto Conhecimento para Todos – IK4T),
Leandro Holanda (especialista STEAM), Lilian Silva
de Carvalho (PCNP DE São Carlos), Maria Regina
Duarte Lima (PCNP DE José Bonifácio)
Colaboração:
Assessor Técnico de Gabinete III – SEDUC Camila
Aparecida Carvalho Lopes
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Revisão de Língua: Leandro Henrique Mendes,
Liliane Pereira da Silva Costa, Marcos Rodrigues
Ferreira, Mary Jacomine da Silva, Michel Grellet
Vieira, Teônia de Abreu Ferreira
Agradecimentos especiais: Alison Fagner de Souza
e Silva (Secretaria Executiva de Desenvolvimento
da Educação – PE), Janine Furtunato Queiroga
Maciel (Secretaria Executiva de Desenvolvimento
da Educação – PE), Érika Botelho Guimarães
(Secretaria de Estado de Educação – DF), Luciano
Dartora (Secretaria de Estado de Educação – DF),
Vania da Costa Amaral (Secretaria de Estado de
Educação – DF), Richard James Lopes de Abreu
(Secretaria de Estado de Educação – DF), George
Amilton Melo Simões (Secretaria de Estado de
Educação – DF), Olires Marcondes (Secretaria
de Estado da Educação – ES), Rebeca Amorim
(Secretaria de Estado da Educação – ES), Carmem
Cesarina Braga de Oliveira (Secretaria de Estado da
Educação, Cultura e Esportes – AC), Cláudio Soares
dos Santos (Secretaria de Estado da Educação,
Cultura e Esportes – AC), Danielly Franco de
Matos (Secretaria de Estado da Educação, Cultura
e Esportes – AC), Eliane Merklen (Secretaria de
Estado da Educação, Cultura e Esportes – AC),
Priscila de Araújo Pinheiro (Secretaria de Estado da
Educação, Cultura e Esportes – AC), Rosseline Muniz
e Silva (Secretaria de Estado da Educação, Cultura e
Esportes – AC), Vanda Gomes de Brito (Secretaria
de Estado da Educação, Cultura e Esportes – AC).
Revisores: Alan Nicoliche da Silva; Ana Joaquina
Simões Sallares de Mattos Carvalho; Pollyanna Mar- ques de Aguilar.
O material Currículo em Ação é resultado do trabalho conjunto entre
técnicos curriculares da Secretaria da Educação do Estado de São
Paulo, PCNP atuantes em Núcleos Pedagógicos e professores da rede
estadual de São Paulo.
Amparado pelo Currículo Paulista, este caderno apresenta uma
pluralidade de concepções pedagógicas, teóricas e metodológicas, de
modo a contemplar diversas perspectivas educacionais baseadas em
evidências, obtidas a partir do acúmulo de conhecimentos legítimos
compartilhados pelos educadores que integram a rede paulista.
Embora o aperfeiçoamento dos nossos cadernos seja permanente, há
de se considerar que em toda relação pedagógica erros podem ocor- rer. Portanto, correções e sugestões são bem-vindas
e podem ser encaminhadas através do formulário
https://forms.gle/1iz984r4aim1gsAL7.
ATENÇÃO! Este formulário deve ser acessado com
e-mail institucional SEDUC-SP.
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Programa de Enfrentamento à Violência contra
Meninas e Mulheres da Rede Estadual de São Paulo
NÃO SE ESQUEÇA!
Buscamos uma escola cada vez mais acolhedora para todas as
pessoas. Caso você vivencie ou tenha conhecimento sobre um caso
de violência, denuncie.
Onde denunciar?
– Você pode denunciar, sem sair de casa, fazendo um Boletim de Ocorrência
na internet, no site: https://www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br.
– Busque uma Delegacia de Polícia comum ou uma Delegacia de Defesa
da Mulher (DDM). Encontre a DDM mais próxima de você no site
http://www.ssp.sp.gov.br/servicos/mapaTelefones.aspx.
– Ligue 180: você pode ligar nesse número - é gratuito e anônimo - para
denunciar um caso de violência contra mulher e pedir orientações sobre
onde buscar ajuda.
– Acesse o site do SOS Mulher pelo endereço https://www.sosmulher.sp.gov.br/
e baixe o aplicativo.
– Ligue 190: esse é o número da Polícia Militar. Caso você ou alguém esteja
em perigo, ligue imediatamente para esse número e informe o endereço
onde a vítima se encontra.
– Disque 100: nesse número você pode denunciar e pedir ajuda em casos
de violência contra crianças e adolescentes, é gratuito, funciona 24 horas
por dia e a denúncia pode ser anônima.
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MAPPA
Material de Apoio ao Planejamento
e Práticas do Aprofundamento
Unidade Curricular 3
Ciências Humanas, Arte e Matemática
#quem_divide_multiplica CHS e MA
T UC 3
Ciências Humanas, Arte, Matemática
#quem_divide_multiplica
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
e Matemática e suas Tecnologias
Números também empoderam
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