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Humanismo
O Brasil não tem?! Ou o Brasil não teve?! (Explica aí...)
Portugal tem = Portugal teve ! (E eu, com isso?)
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Vamos pesquisar isso: uma das concepções e
temáticas do HUMANISMO era o retorno aos valores
greco-romanos. O que são esses valores?
Um deles, está nesse chiste ao lado...
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➢ No Brasil: nosso território foi descoberto em 1500 por Portugal: não tivemos Humanismo
➢ Em Portugal: De 1434 a 1527
➢ Na Filosofia: Antropocentrismo, valorização do racional e do empírico em oposição à espiritualidade e
religiosidade, procura pelo aproveitar a vida, produção e difusão de conhecimento, antecipação de
valores da Renascença (homem protagonista, herói, modificador)
➢ Na Literatura: uma transição entre Trovadorismo e Classicismo
➢ Na História: transição da Idade Medieval para a Moderna, decadência do sistema feudal, ascensão da
burguesia e mercantilismo
No Humanismo, o que nos interessa
na Língua e Literatura
PORTUGUESA?
O contexto
As características linguísticas e
de estilo
As obras: o texto literário
Os autores
As aproximações com nosso
tempo....
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Vamos discutir: O assunto é LITERATURA, porém, a SOCIEDADE é um TODO, e o Humanismo foi um período ‘’recheado’’ de
pensamentos filosóficos tímidos, que mais tarde impulsionaram o Renascimento.
O que são movimentos (literários, filosóficos, etc)
O que é e o que faz um FILÓSOFO? Quais filósofos conhecemos ou são populares hoje?
Como os costumes das sociedades mudam?
O que é formação da burguesia?
Como se dão as mudanças no decorrer da História?
Trovadorismo e Humanismo: CANTIGAS. MUSICALIDADE, SONORIDADE, LIBERDADE DE EXPRESSÃO.. : o que isso nos lembra?
A BOSSA NOVA? O QUE FOI A BOSSA NOVA? QUE INOVAÇÕES ESSA CORRENTE MUSICAL TROUXE PARA A MÚSICA BRASILEIRA?
Daqui a pouco a
gente volta na
Bossa Nova....
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Vejamos as ‘’BOSSAS NOVAS”” na elaboração da poesia Humanista:
As origens
No período do Humanismo, a poesia foi realizada em Portugal, aproximadamente por volta de 1400 no período do Quatrocentismo que era denominada palaciana, pois era realizada na corte,
pelos nobres para a nobreza, ou seja, era destinado para o entretenimento no Palácio.
(Mais tarde, os contatos com a poesia de Dante e Petrarca na segunda metade do século XV fizeram com que houvesse o surgimento de novas formas de se escrever poesia: os sonetos).
O Cancioneiro Geral
Por a tipografia ser muito recente em Portugal, a poesia daquela época foi pega e guardada na corte de D. Afonso V.D. João II e D. Manuel, foi coligida por Garcia de Resende,
e foi impresso no ano de 1516.
Colaborador e autor do Prólogo do Cancioneiro Geral reuniu a produção poética da corte, muitos que sabiam muito de poesia e outros que não sabiam muito.
Características
A poesia é separada da música, apesar de no Trovadorismo ela ser destinada ao canto, e que depender de um acompanhamento musical, na fase palaciana passar a se
dedicar à leitura individual ou somente para a declamação.
Com isso o termo Trovador passa a ser designado como um artista de recursos poéticos, surgindo assim a “figura” do poeta que vemos atualmente que escreve somente
para expressão dos sentimentos ou pelo simples fato de leitura.
Os redondilhos e a medida velha: A parte métrica das cantigas é substituída pela utilização da medida velha e dos redondinhos, com duas medidas, 1.Sete Sílabas poéticas (redondilhos
maiores) e 2.Cinco Sílabas poéticas (redondillas menores)
Por serem usadas como versos redondilhos que receberam a denominação de arte menor ou medida velha, que foi por oposição à medida nova, ou seja, versos decassílabos, sonetos e etc.,
que foram introduzidos em Portugal em 1527 por Sá de Miranda.
As composições de mote glosado
O que era comum nas cantigas foi que a estrutura paralelística passou a ser substituída pela técnica do mote (tema, motivo) glosado (desenvolvido, ou poetado na glosa).
Devem ser destacadas as seguintes modalidades poéticas do Cancioneiro Geral:
O Vilancete: é composto por um mote de 2 ou 3 versos, seguido de glosa ou volta, pode conter uma ou mais estrofes com 7 versos.
A esparsa: expressava tristeza ou melancolia, é composta de 8 a 16 versos em somente uma estrofe, não tinha mote nem a repetição dos versos.
A cantiga: concentrava-se nos temas amorosos, tinha o mote de 4 ou 5 versos ou de uma glosa de 8 a 10 versos.
A trova: não era definido um tema para a trova, tinha de ter 4 versos, e 8 versos. Muito utilizadas tanto em poemas curtos como nos longos.
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Poesia palaciana: para ler, para recitar..
E, nós, o que recitamos hoje?